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Copa Libertadores

Cruzeiro leva empate no fim e é eliminado pelo Boca

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publicado em 05/10/2018 às 14h28
atualizado em 05/10/2018 às 11h29
Jogadores do Cruzeiro reclamam com o árbitro Andrés Cunha Getty Images

O Cruzeiro tentou, buscou o ataque desde o começo, viu um gol ser anulado de forma polêmica, um pênalti ser desmarcado corretamente… Tudo isso em um Mineirão lotado e com uma festa belíssima desde o apito inicial. Só não teve a classificação mineira. O Boca Juniors suportou a pressão rival, empatou por 1 a 1 no fim e se garantiu na semifinal da Copa Libertadores.

Sassá, em sua primeira participação na partida, fez o gol dos donos da casa na etapa final. O placar não foi o suficiente para pelo menos igualar a derrota por 2 a 0 na ida. Nos acréscimos, Pavón definiu a igualdade, quando os mandantres já estavam com um atleta a menos. Agora, o time argentino irá encarar o Palmeiras por um lugar na decisão no torneio. O vencedor decidirá o título com Grêmio ou River Plate.

Assim como no duelo de ida, houve polêmica de arbitragem, com um gol de Barcos anulado no primeiro tempo. Além disso, também teve cartão vermelho a Dedé, dessa vez por dois cartões amarelos. Vale lembrar que o zagueiro teve sua suspensão pela expulsão no jogo de ida revogada.

Agora, o Cruzeiro já terá de passar em outro jogo decisivo. Afinal, a equipe volta a campo na próxima quarta-feira, quando receberá o Corinthians no Mineirão, às 21h45 (de Brasília), pela partida de ida da final da Copa do Brasil.

Dedé, em ação pelo Cruzeiro diante do Boca Juniors Getty Images

O jogo

Assim que a bola rolou, os donos da casa se lançaram ao ataque. Com cerca de 10 segundos, Arrascaeta já fez o goleiro Rossi defender. Do outro lado, o Boca não pensou em se recuar, o que deixou o jogo aberto e interessante, com as duas equipes alternando descidas ao ataque. Foram seis finalizações dos mineiros (uma no alvo), contra quatro dos xeneizes (três na meta).

A rede até seria balançada antes do intervalo, mas não valeu. Em cobrança de falta para a área, o goleiro Rossi não segurou a bola, Barcos aproveitou a sobra e mandou para a rede. Porém, o árbitro assinalou uma falta polêmica de Dedé, por erguer demais o pé no lance. Os jogadores do Cruzeiro se revoltaram com a marcação.

Na volta para a etapa final, os mandantes seguiram no ataque. Em uma das chances, Dedé cometeu falta no goleiro e recebeu cartão amarelo – dessa vez, sem polêmica.

Aos 9min, Arrascaeta recebeu de Barcos e acabou derrubado na área. Pênalti marcado. E desmarcado. Isso porque a arbitragem, algum tempo depois, assinalou corretamente a posição irregular do atacante argentino no lance. “Vergonha, vergonha” foi cantado em coro no Mineirão.

A frustração pelo flerte com a penalidade, porém, durou só três minutos. Após cobrança de escanteio de Arrascaeta, Léo desviou e Sassá, que tinha acabado de entrar em campo, estufou a rede, antes de partir para a famosa ‘sarrada’. O Mineirão veio abaixo, e a pressão dos mineiros se intensificou.

Sem conseguir marcar, o Cruzeiro viu sua situação se complicar aos 35min, quando Dedé chegou atrasado, acertou Pavón, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Mesmo com um a menos, o Cruzeiro foi para cima e quase marcou com Raniel, que teve a chance após saída ruim do goleiro, mas o atacante dominou mal e desperdiçou ótima chance já nos minutos finais.

O Boca suportou o abafa e ainda conseguiu o empate aos 48min. Gago cobrou falta, Ábila desviou com o peito, Léo falhou e Pavón mandou para o fundo do alvo, silenciando o Mineirão e confirmando a classificação do Boca.

ESPN

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