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DIREITOS BÁSICOS

Pedro pede recursos para ajudar crianças pobres

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publicado em 15/08/2018 às 10h33
atualizado em 15/08/2018 às 07h36

Uma pesquisa realizada e divulgada pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, nesta terça-feira (14), apontou que seis em cada 10 crianças e adolescentes são afetados pela pobreza no Brasil, o equivalente a 60% da população nessa faixa etária.

O número corresponde a 32 milhões de indivíduos. Aproveitando os dados divulgados pelo levantamento, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), reforçou a necessidade de aumentar o investimento em educação no país.

“Os números apresentados pela Unicef reforçam à atenção que ainda precisa ser dada à educação no Brasil. Estamos falando de 32 milhões de crianças e adolescentes que são vítimas da pobreza e que têm como um dos pilares de causa a falta de acesso à educação, um direito básico assegurado, por lei, a qualquer brasileiro”, afirmou Pedro.

A pesquisa mostra, ainda, os efeitos de renda insuficiente e a privação a outros direitos como informação, moradia, saneamento e água, além da questão do trabalho infantil.

“É inaceitável que crianças e adolescentes sejam privados de direitos básicos enquanto a máquina pública investe em benefícios que podem ser cortados para que esses 32 milhões de indivíduos tenham o que é essencial, o que é básico. Por isso, luto pela reforma da máquina pública e para que haja uma redução nas regalias para que nossas crianças e adolescentes possam ter acesso à sala de aula, a moradia digna e para que o trabalho infantil seja dizimado em nosso país”, ressaltou o parlamentar da bancada paraibana na Câmara Federal.

Mais dados – Outros números apresentados pela pesquisa mostram que crianças negras são as mais prejudicadas. Os dados revelam que entre os meninos e meninas negros, a taxa de privação é de 58,3%, já entre brancos o índice é de 38%.

“Avaliar os dados dessa pesquisa é bater de frente com a questão da educação em todos os sentidos. Enquanto a educação e o investimento na primeira infância forem colocados como segundo ou terceiro plano de uma nação faltará sempre o básico, veremos a desigualdade atingir as nossas crianças e adolescentes em todos os aspectos. Teremos sempre um país em retrocesso, sem desenvolvimento nas diversas áreas” alertou Pedro.

MaisPB

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