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Vereadores são presos por suspeita de desvio e fraude

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publicado em 31/07/2018 às 08h31
atualizado em 31/07/2018 às 06h37
Foto: PM/SP

Sete pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (31) durante a segunda fase da Operação Pândega, que investiga um suposto esquema de fraudes e desvio de verbas em licitações em Igarapava (SP) entre 2013 e 2016.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que realiza a operação com apoio da Polícia Militar, dois vereadores de Igarapava e três ex-vereadores estão entre os presos. Todos devem cumprir prisão temporária por cinco dias.

G1 apurou que os vereadores presos são Luís Antônio de Souza, o Tiekinha (PTB), e Cecília Carolina Silveira, a Cecília do Roberto (PRB). As defesas de ambos ainda não foram localizadas para comentar as prisões.

“Apurou-se que os vereadores passaram a receber, desde 2013, uma espécie de mensalinho para formar a maioria da Câmara Municipal e, assim, conferir apoio político ao então prefeito Carlos Augusto Freitas [PSD]”, informou o Gaeco em nota.

Freitas e mais cinco pessoas foram presas em julho do ano passado, na primeira fase da Operação Pândega. Na época, o Gaeco informou que os supostos desvios em licitações na Prefeitura de Igarapava somavam R$ 26,4 milhões, desde 2013.

Agora, o Gaeco constatou que parte do valor obtido com contratos superfaturados foi destinada ao pagamento de vantagens indevidas aos vereadores. Estes, em contrapartida, aprovavam projetos de lei “que acabaram por causar imenso déficit no orçamento da cidade”, diz a nota.

Os agentes também cumprem 34 mandados de busca e apreensão em Igarapava, Rifaina (SP), Ribeirão Preto (SP), Delta (MG), Uberaba (MG) e Uberlândia (MG).

G1

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