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Lígia diz manter calma sobre bases de Damião

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publicado em 11/06/2018 às 14h52
atualizado em 11/06/2018 às 21h06

A vice-governadora Lígia Feliciano (PDT)  reagiu, nesta segunda-feira (11), a suposta ‘caçada’ que o Governo tem feito às bases do deputado federal Damião Feliciano (PDT) para prejudicar a reeleição do parlamentar à Câmara Federal.

Em entrevista ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, a pedetista afirmou que só tem se mantido na “calma” porque tem propósitos muitos maiores de quem “persegue” e “maltrata”.

“Essa questão de um chefe político, um prefeito ou um vereador tomar uma posição, o povo tem a sabedoria de escolher o representante que ele quer. No caso do deputado Damião Feliciano, as pessoas conhecem a história dele e seus posicionamentos. Eu deixo nas mãos do povo e trabalho dobrado, porque na minha vida tudo foi com dificuldade e sempre marchei contra a maré”, destacou.

Ainda durante a entrevista, Lígia alfinetou de forma indireta o candidato do governador Ricardo Coutinho, João Azevêdo e insinuou que ele não teria poder de decisão em caso de eleição.

“Eu digo que um governador tem que ter autonomia própria dele. De governar um Estado. Tenho certeza que eu, no dia que o povo me escolher, só vou ter acima de mim Deus e o povo. Eu não vou ter ninguém a quem perguntar o que fazer”, destacou.

Lígia também ignorou as especulações da retirada de sua pré-candidatura ao Governo em prol de uma aliança nacional entre PDT e PSB para disputar a Presidência da República nas eleições de outubro.

Em acordo das duas siglas, o PSB em troca do apoio a Ciro Gomes receberia apoio a seus candidatos que disputam o governos estaduais, a exemplo da Paraíba, onde apresenta o nome de João Azevêdo para concorrer ao Palácio da Redenção.

Entretanto, de acordo com a pedetista, ela como vice-presidente nacional do PDT se reuniu com o presidenciável Ciro Gomes e o assunto não tem sido debatido nas hostes do partido.  Lígia assegura que sua pré-candidatura tem sido tratada pelos correligionários como “imexível”.

“Eu sou da cúpula do PDT e sou vice-presidente nacional. A executiva nacional esteve reunida com a presença de Ciro Gomes e fizemos uma ata dando como imexível a minha pré-candidatura na Paraíba. Acho bom que o PSB se junte com o PDT em nível nacional mas aqui podemos ter dois palanques ou até mais de dois para Ciro, porque o PT também poderá apoiar a candidatura dele”, afirmou a pré-candidata em entrevista ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM.

Roberto Targino – MaisPB

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