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Palestinos fazem disparos; Israel contra-ataca

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publicado em 29/05/2018 às 14h57
atualizado em 29/05/2018 às 11h59

Militantes palestinos lançaram a partir da Faixa de Gaza cerca de 30 morteiros em direção ao sul do território de Israel nesta terça-feira. O exército israelense contra-atacou, atingindo infraestruturas do Hamas e da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza.

Um comunicado do exército israelense, divulgado pela France Presse, afirma que os projéteis foram disparados em direção a vários pontos do território de Israel, mas que muitos “foram interceptados pelo sistema antimísseis Cúpula de Ferro”. Não houve registro de vítimas.

Um dos projéteis, porém, explodiu no pátio de um jardim de infância, danificando suas paredes, cerca de uma hora antes do horário marcado para ser inaugurado, de acordo com a Reuters.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu responder com força ao ataque palestino, considerado o maior desde a guerra de 2014 em Gaza, de acordo com a Reuters.

“Israel leva muito a sério os ataques realizados pelo Hamas e a Jihad Islâmica a partir da Faixa de Gaza. As Forças Armadas responderão com força a estes ataques”, afirmou o premiê.

Nenhum grupo armado de Gaza reivindicou a ação, que acontece após a Jihad Islâmica ter prometido se vingar da morte de três de seus integrantes.

Na segunda-feira, um disparo de tanque israelense matou um palestino que tentava se aproximar da fronteira da Faixa de Gaza com Israel.

Os disparos desta terça-feira aconteceram poucas horas antes da saída de um barco da Faixa de Gaza com o objetivo, segundo os organizadores, de romper o bloqueio que Israel impõe ao território palestino há 10 anos.

Botes se preparam nesta terça-feira (29) para deixar Gaza em protesto contra bloqueio israelense (Foto: Mohammed Salem/Reuters)

Botes se preparam nesta terça-feira (29) para deixar Gaza em protesto contra bloqueio israelense (Foto: Mohammed Salem/Reuters)

Pelo menos 121 palestinos morreram por disparos israelenses desde 30 de março, quando começou uma mobilização de várias semanas pelo direito de retorno às terras das quais foram expulsos em 1948, quando o Estado de Israel foi fundado.

O dia mais violento dos protestos, com 61 mortos, foi 14 de maio, quando o governo dos Estados Unidos inaugurou sua embaixada em Jerusalém.

G1

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