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Ex-prefeito vê “exagero” do MPPB em ações

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publicado em 17/05/2018 às 13h40
atualizado em 17/05/2018 às 13h33

Denunciado pelo Ministério Público em duas ações civis públicas por suposto nepotismo e má conservação da frota de veículos e máquinas durante a sua gestão, o ex-prefeito de Itaporanga, Audiberg Alves, emitiu nota e negou ter praticado irregularidades.

“Considero exagerada a ação do Ministério Público e tenho convicção que a verdade será restabelecida, pois agi na mais absoluta lealdade para com os preceitos da probidade administrativa”, disse em nota.

Confira na íntegra:

Nota à Imprensa

A despeito das notícias veiculadas em vários portais do Estado, que informaram que o Ministério Público Estadual (MPPB) ajuizou duas Ações Civis Públicas por Improbidade contra mim, devo fazer os seguintes esclarecimentos:

Enquanto Prefeito Municipal de Itaporanga, sempre busquei cumprir com retidão e transparência minhas obrigações institucionais, ai se incluindo a nomeação de pessoal e o bom relacionamento institucional com os órgãos da República. O pessoal contratado em meu governo, por sua vez, sempre dedicou-se ao máximo para prestar um bom serviço e para atender bem ao nosso povo, ao qual invoco como testemunha.

Estou sendo acusado de ter nomeado minha irmã e uma irmã da então Secretária Municipal de Educação, para ocuparem cargos comissionados durante meu governo. Estranho a denúncia, pois em 2015, assim como TODOS os prefeitos de então, recebi do Ministério Público uma recomendação para que exonerasse todos os ocupantes de cargo comissionado que pudesse configurar nepotismo, sob pena de ser aberta Ação Civil Pública. Acatei a recomendação inteiramente e sem demora.

Aliás, minha irmã já tinha sido exonerada, a pedido, em Novembro de 2014, antes mesmo da recomendação. A irmã da secretária, em cumprimento à recomendação, foi exonerada a seguir. A partir de então, não mais nomeei nenhuma pessoa que pudesse configurar nepotismo. Cumpri com minha palavra dada ao Ministério Público, portanto, entendo que Ação Civil não se justifica.

A segunda acusação que me fazem é que teria deixado em situação ruim as máquinas públicas, em especial as do PAC. Afirmo categoricamente que não são verdadeiras as acusações, pois as máquinas ficaram em pleno funcionamento.

Para quem se lembra, especialmente para os que vivem em Itaporanga e padeceram conosco, nosso povo viveu anos terríveis de estiagem. Durante quase todo o período da gestão, as máquinas ficaram sob o controle do CONSELHO MUNICIPAL RURAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL e da Secretaria da Agricultura. Essas máquinas trabalharam ininterruptamente até 30 de dezembro de 2016, em socorro do homem do campo, para matar a sede dos animais, fazendo bebedouros em riachos e rios. Essas máquinas passavam por constante manutenção, sempre dentro dos escassos orçamentos do Município. Além disso, ao final de meu governo, deixei em caixa mais de 1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais), que se revela suficiente para fazer os eventuais reparos necessários.

Quanto à ambulância do SAMU, devo esclarecer que a mesma já contava com 7 anos de uso, e encontrava-se com diversos problemas mecânicos e técnicos, impossibilitando o uso devido para os transportes dos pacientes como pactuados e preconizados pelo Ministério da Saúde. Dessa forma, por solicitação de meu Governo, a citada ambulância foi substituída por uma NOVA AMBULÂNCIA, ficando a antiga à disposição do SAMU regional para recolhimento, o que não ocorreu.

Por fim, considero exagerada a ação do Ministério Público e tenho convicção que a verdade será restabelecida, pois agi na mais absoluta lealdade para com os preceitos da probidade administrativa.

Itaporanga, 17 de maio de 2018.

AUDIBERG ALVES DE CARVALHO

Ex-Prefeito Municipal de Itaporanga

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