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MPPB investiga falta de geradores em hospitais

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publicado em 28/03/2018 às 12h03
atualizado em 28/03/2018 às 13h54

A Promotoria de Defesa da Saúde de João Pessoa instaurou um procedimento administrativo para acompanhar a existência de danos causados a pacientes durante o apagão ocorrido no último dia 21, e a existência e manutenção de geradores de energia nos hospitais estaduais e municipais em João Pessoa com capacidade de suportar eventos dessa natureza.

A promotora de Justiça Maria das Graças de Azevedo Santos informou que, segundo informações veiculadas na internet, a falta de energia causou a paralisação de hospitais da rede estadual e municipal de João Pessoa, inclusive com cancelamento de cesárias na Maternidade Frei Damião e com pacientes do Hospital Trauma sendo colocados no pátio da unidade de saúde.

“Pacientes entubados ou da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de urgência e emergencial, tiveram que ser auxiliados por respiradores que possuíam bateria própria”, complementou a promotora, acrescentando que algumas unidades de saúde em alta e média complexidade da Capital não possuem geradores de energia elétrica.

Audiências

A promotoria determinou a realização de audiências nos próximo dias 5 e 6 para tratar do caso. Para a audiência do dia 5, que ocorrerá às 14h, na sede das Promotorias Especializadas, serão notificados a Secretária Estadual de Saúde e o secretário Municipal de Saúde, a direção do Hospital Arlinda Marques, Hospital Municipal Valentina; Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, para prestarem esclarecimentos acerca da existência de plano de emergência elétrica, com utilização de gerador, adequado para cobertura em todo ambiente hospitalar em caso de apagão.

Também serão convocados para essa audiência o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PB) e o Corpo de Bombeiros para prestarem informações técnicas.

Já na audiência do dia 6, que ocorrerá às 9h, deverão comparecer a direção da Maternidade Frei Damião, do Instituto Cândida Vargas, do Hospital Edson Ramalho, do Complexo Hospitalar de Mangabeira Tarcísio de Miranda Burity e do Hospital Geral Santa Isabel, para prestarem os mesmos esclarecimentos.

MaisPB

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