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Reunião discute projeto de clinica-escola para autistas

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publicado em 01/03/2018 às 18h54
atualizado em 01/03/2018 às 19h20

Representantes de entidades de apoio aos autistas de Campina Grande e autoridades estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira(01) na Urbema (Empresa de Urbanização da Borborema). Esteve em pauta a possibilidade de implantação de uma clínica-escola na cidade.

A realização desta obra exige uma pesquisa para saber a demanda de público a ser beneficiado com este tipo de iniciativa.

Estiveram presentes, além do presidente da Urbema, Carlos Dunga Júnior, Márcia Tavares (GMais/Grupo de Mães e Pais de Autistas); Roberta Figueiredo (ACPA – Associação Campinense de Pais de Autistas); André Agra (secretário de Planejamento e Gestão); Iolanda Barbosa (secretária de Educação); Jeime Leal (representante da Secretaria Municipal de Saúde/CER IV) e Anuska Macedo (comandante do Corpo de Bombeiros).

Na avaliação do secretário André Agra, a reunião foi positiva, havendo a convergência dos participantes quanto a ações destinadas a viabilizar o projeto de uma clinica-escola, a exemplo da necessidade de realização de um cadastro amplo para se saber exatamente qual é a população autista em Campina Grande.

“Este levantamento é uma atividade fundamental. Também estamos fazendo o levantamento de custos para a implantação de uma clínica. Neste contexto, buscamos ouvir todas as instituições ligadas aos autistas visando encontrar o melhor arranjo possível para o enfrentamento deste problema em Campina Grande, que talvez seja muito mais sério do que esteja sendo apresentado para a própria população neste momento”, afirmou.

Ele destacou que a pesquisa deve ser feita com  rigor metodológico para que possam ser identificadas as pessoas autistas. Explicou que para a concretização desta pesquisa já existe uma plataforma aberta no observacampina.com (dentro do site oficial da prefeitura municipal de Campina Grande).

“Agora vamos estimular as mães e os responsáveis para o preenchimento dos dados, mas, além disso, haverá o cruzamento de informações de pastas como as Secretarias de Saúde e de Educação. O importante, contudo, agora se resume em identificar a real dimensão do problema”, reforçando a possibilidade de implantação de uma clinica-escola na cidade, cujos custos também estão sendo analisados.

Ele lembrou que o governo municipal já vem acompanhando as pessoas com diversos tipos de deficiência, contando, só na Rede Municipal de Ensino, com mais de 300 cuidadores.

A ideia agora é o aperfeiçoamento desta política pública com outras ações dotadas de caráter inclusivo.

MaisPB

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