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UEPB oferece apoio psicológico para transexuais e travestis em Campina

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publicado em 23/02/2018 às 16h35
atualizado em 23/02/2018 às 17h05

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), por meio da Pró-reitoria de Extensão (PROEX), vai oferecer apoio psicológico em grupo para pessoas trans e travestis através do projeto “Apoio psicológico a pessoas trans: consolidando redes e promovendo ações que minimizem situações de sofrimento social”. A ação, oriunda no curso de Psicologia da Instituição e coordenada pela professora Jadcely Rodrigues Vieira, tem por objetivo oferecer apoio psicológico em grupo para pessoas trans e travestis, visando a qualidade de vida, o bem-estar e a construção de estratégias de enfrentamento individuais e coletivas frente a transfobia.

O projeto aprovado no Edital PROBEX Cota 2017/2018 deve começar ainda neste primeiro semestre. “Nossa luta é em fortalecer os processos identitários das pessoas trans e travestis através do apoio e consolidação das suas redes subjetivas, visando a qualidade de vida”, reforçou o estudante Pedro Augusto Monteiro Lima Monteiro, estagiário do projeto.

Segundo Pedro Augusto, o projeto nasceu da necessidade que ele sentiu de ter um serviço gratuito para atender esse público que sofre preconceitos e discriminação da sociedade. A iniciativa é destinada a pessoas de Campina Grande e região que necessitam de um apoio psicológico. Os interessados em participar devem realizar inscrição online até o dia 9 de março. Serão disponibilizadas um total de 15 vagas para participantes na faixa etária de 16 a 30 anos. Após as inscrições online, serão realizadas entrevistas com os inscritos.

Os encontros serão realizados na Sala de Grupo do Departamento de Psicologia. Os inscritos menores de idade devem comparecer no momento da entrevista com os pais ou responsáveis legais. Os inscritos que não forem selecionados para o projeto farão parte de uma lista de espera e serão contatados mediante a disponibilidade de novas vagas.

De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, o intuito de realizar intervenções psicológicas com a população trans e travesti é promover a qualidade de vida por meio do acolhimento e apoio, atuando como ferramenta de auxílio para a certificação da autenticidade de suas demandas de ordem biopsicossocial, através do exercício para a autonomia pessoal, reconhecendo a transfobia como um determinante social no processo de saúde e adoecimento dos mesmos.

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