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Paulino crê em aliança entre Cássio e Ricardo

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publicado em 27/11/2017 às 23h50
atualizado em 28/11/2017 às 11h06

O ex-governador Roberto Paulino (PMDB) fez uma previsão inusitada para as eleições 2018 e disse que não descarta uma nova aliança entre o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o governador Ricardo Coutinho (PSB).

A declaração do peemedebista veio após ele ser questionado, durante entrevista ao programa Frente a Frente, apresentado pelo jornalista Heron Cid, na TV Arapuan, se acataria uma aliança com os Toscanos em Guarabira no pleito eleitoral do próximo ano.

Para Roberto Paulino, apesar de não ser essa a sua pretensão, “tudo é possível”, inclusive uma aliança de Cássio e Ricardo.

“Não é meu sonho de consumo, mas pode acontecer porque em 2018 pode até Cássio está junto com Ricardo no palanque. Se fizeram em 2010 as alianças, porque não poderão fazer em 2018”, alegou.

Entretanto, Roberto Paulino defendeu a candidatura do senador José Maranhão ao Governo do Estado e disse esperar que o governador Ricardo Coutinho ou o prefeito Luciano Cartaxo (PSD) apoiem o colega de partido.

“Eu sou a favor de Maranhão e quem quiser que venha. Por isso temos que ter cautela, não provocar porque ninguém sabe quem vai votar em Maranhão, se é Cartaxo ou se é Ricardo”, sustentou.

O peemedebista não descartou voltar a disputar novamente um mandato eletivo na Paraíba caso essa seja uma necessidade do PMDB.

“Estou na política, sou político e estou à disposição para qualquer missão. Ser tudo ou nada. Temos um projeto que é Raniery Paulino e que disputará mandato para deputado estadual ou federal. Se faltar nomes, que não vai acontecer isso porque tão vendo e viram que no PMDB é melhor maneira de se chegar a Assembleia e a Câmara Federal, então eu posso até disputar um mandato de deputado federal ou estadual com Raniery a federal”, alegou.

Roberto Paulino também aproveitou o momento para mandar um conselho às lideranças que têm demonstrado insatisfação e ameaçam deixar a agremiação partidária, a exemplo do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo.

“E eu até sugiro que os companheiros que querem deixar o PMDB que o caminho não é esse. No PMDB todo mundo fala, grita e critica. Agora eu mando criticar o PSDB e o PSB. Nenhum deputado tem coragem de dizer que no PSB tem um chefe e o chefe não é bonito e está vestindo uma camisa diferente porque, se disser isso, é expulso. O meu partido ainda na Paraíba é o melhor e com perspectiva de eleger uma boa bancada estadual e uma grande bancada federal, além do senador e do governador”, pontuou.

Roberto Paulino sugeriu ainda que as lideranças políticas  adotem postura de “moderação” e “equilíbrio” nessa fase que precede as definições partidárias.

“Sem agressão e provocação porque ninguém sabe onde vamos chegar em 2018. Foi muito feio aquela briga de Cássio com Ricardo e depois todo mundo juntos. Eu venho aqui, faço alguns comentários, mas nada que eu não possa amanhã dá um aperto de mão ou alguém reclamar que Roberto disse isso ou aquilo. Tenho muito cuidado nisso. Agora,  se eu puder evitar uma aliança em Guarabira, eu vou fazer. Serei o último a tomar essa decisão porque para mim não é conveniente”, finalizou.

Roberto Targino – MaisPB

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