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15 de outubro

Pedro lamenta salário dos professores na PB

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publicado em 15/10/2017 às 08h51
atualizado em 15/10/2017 às 05h53

Na data em que se comemora o Dia do Professor, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) fez uma reflexão sobre as condições de ensino no Brasil e, principalmente, a difícil realidade enfrentada pelos profissionais responsáveis pela educação.

Pedro destacou os péssimos salários e o aumento da violência dentro das escolas brasileiras. Uma das soluções apresentadas pelo parlamentar foi a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição da Nova Educação (PEC 20/2015), matéria de sua autoria, que Institui o Magistério Público Nacional.

Segundo o parlamentar, são tempos difíceis para os professores brasileiros e não se tem muito que comemorar no dia de hoje. Destacou que essa é uma data para repensar o que se quer para a educação do Brasil e que é necessário que o Congresso vote e aprove a PEC da Nova Educação.

A proposta estabelece que o professor é o instrumento responsável pela educação no País e que o Magistério Público Nacional, nos diversos níveis de escolaridade, é instituição essencial ao Estado, cujo estatuto tratará sobre a carreira unificada em todo o território nacional, garantias de exercício e de trabalho e subsídios.

Pedro lembrou ainda que os professores paraibanos da rede pública de ensino têm a pior remuneração bruta do País, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os profissionais recebem, em média, R$ 1.855,15 para uma jornada de trabalho de 34,6 horas semanais. O valor sobe para R$ 2.142,67 quando a carga horária é padronizada em 40 horas.

Violência

Outra questão tratada pelo deputado é o aumento da violência contra professores dentro das escolas. Uma pesquisa feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com 34 países mostrou que o Brasil ocupa o topo do ranking de violência contra professores.

Já o estudo realizado pelo Prova Brasil em 2015, apontou que ao menos 22.600 professores foram alvos de ameaças por parte de seus alunos e 4.700 sofreram atentados enquanto exerciam a profissão. O instituto ouviu 22.600 docentes do país.

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