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João Pessoa reduz homicídios pela metade

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publicado em 04/10/2017 às 18h51
atualizado em 04/10/2017 às 16h05

A taxa de assassinatos por 100 mil habitantes na cidade de João Pessoa caiu de 81 no ano de 2011 para 43.7 em 2016. É o que demonstram os dados da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Sesds), disponíveis para conferência pública desde o fim do ano passado. Ainda segundo o Núcleo de Análise Criminal e Estatística, em relação às ocorrências de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – homicídios dolosos ou qualquer outro crime doloso que resulte em morte – com uso de arma de fogo, a taxa de ocorrências na capital paraibana também teve redução: de 72,6 CVLI por 100 mil habitantes em 2011 para 36,2 em 2016. Este ano, a queda no número de ocorrências na cidade é de 12% de janeiro a setembro (de 259 casos para 229).

A queda no número de ocorrências acompanha a tendência de redução no estado, que é o único da federação a contabilizar redução de assassinatos em seu território durante cinco anos consecutivos. No ano de 2011 a Paraíba teve 1.680 CVLI, enquanto que em 2016 foram 1.322. Já a taxa de assassinatos por 100 mil habitantes saiu de 44,3 para 33,1 (redução acumulada de 25,4%).

De acordo com o secretário da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, os números diferenciados da Paraíba no cenário nacional se devem ao trabalho de prevenção e repressão qualificadas, desenvolvido pelas Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, por meio do programa Paraíba Unida pela Paz, que objetiva principalmente a redução de crimes contra a vida no Estado desde 2011.

“A nossa atuação está baseada em uma gestão voltada para resultados e em medidas estruturantes, como a Lei Complementar 111/2012, que determinou a responsabilidade territorial dos gestores dos órgãos operativos, a Lei de Inteligência, e bonificações por apreensões de armas de fogo e pagamento de prêmio por metas obtidas pela diminuição nas ocorrências de assassinatos. Enxergamos Segurança Pública como um sistema, que envolve outros órgãos, a sociedade civil organizada e precisa ser acompanhado semanalmente”, destacou.

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