João Pessoa, 17 de agosto de 2017 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O estado da Paraíba registrou a menor taxa de desocupação dos trabalhadores da região Nordeste no 2º trimestre deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (17).
O índice de desocupação caiu de 13,2%, (de janeiro a março), para 11,4% no trimestre relativo a abril, maio e junho deste ano, o que representou uma queda de 1,8 %. Foi a segunda maior queda entre 26 estados e o Distrito Federal.
Os setores que puxaram o nível de ocupação com carteira assinada na Paraíba foram comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (de 285 mil para 299 mil trabalhadores), além dos hotéis, pousadas, bares, restaurantes e lanchonetes (de 79 mil para 87 mil trabalhadores).
A Paraíba também registra taxa abaixo da taxa média de desemprego no país (13%) no segundo trimestre deste ano.
Comparando estes dados com os primeiros trimestres deste ano, a desocupação caiu de 220 mil para 194 mil trabalhadores, o que significa uma queda de 11,8% no número de trabalhadores desocupados.
O nível de ocupação de trabalhadores paraibanos subiu 4%, passando de 1,4 para 1,5 milhão de pessoas acima de 14 anos no Estado em alguma atividade. Já a força de trabalho da Paraíba é de 1,6 milhão de pessoas.
A taxa de desocupação de trabalhadores também é diferente dos outros oito estados nordestinos. Pernambuco (18,8%), Alagoas (17,8%) e Piauí (13,5%) registraram alta nas taxas do indicador de desocupação , enquanto Rio Grande do Norte (15,6%), Maranhão (14,6%), Sergipe (14,1%) e Ceará (13,2%) e a Paraíba (11,2%) apresentaram queda.
Apesar de registrar queda nas cinco regiões do país, a taxa de desemprego do Nordeste é a maior entre as cinco regiões. No Sudeste, o índice caiu de 14,2% para 13,6%, enquanto a pesquisa apresenta como destaques as regiões Norte, onde a taxa de desocupação caiu de 14,2% para 12,5% e o Centro-Oeste, com recuo de 12% para 10,6%. A região Sul, menor índice do país, tevequeda de 9,3% para 8,4%.
Confira a tabela abaixo:
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