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Anísio pede que Estado administre hospital

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publicado em 09/08/2017 às 14h45
atualizado em 09/08/2017 às 11h47

O deputado estadual Anísio Maia (PT) propôs na manhã desta quarta-feira( 9),  na Assembleia Legislativa, que o Hospital Regional Sá Andrade, em Sapé, tenha sua gestão repassada para o governo estadual, pois, segundo ele, as condições do lugar são bastante precárias.

“Quero chamar atenção e fazer um apelo ao governo do estado sobre a situação do hospital Sá Andrade, na cidade de Sapé. Posso falar com segurança porque já fiz três visitas àquele hospital que resultaram em uma grande preocupação ao perceber a precariedade com que a população de Sapé vem sendo atendida. Não tem higiene, conforto, estrutura adequada e nem os equipamentos para os mais básicos serviços de saúde,” afirmou o parlamentar.

Durante a noite desta terça-feira(8), o deputado participou de uma audiência pública na Câmara Municipal do município para debater a situação do hospital . De acordo com ele, “ficou constatada total inviabilidade de aquele equipamento continuar sendo gerido pela prefeitura. A situação se agravou tanto que o hospital foi interditado, permanecendo apenas os procedimentos ambulatoriais. Do modo como está, o Sá Andrade não oferece as mínimas condições de funcionamento”.

“Fiquei abismado durante a audiência pública ao constatar que aquele hospital representa mensalmente apenas R$183 mil. É um investimento muito pequeno para um hospital daquela magnitude e para a quantidade de pessoas por ele assistidas. O resultado de tamanha falta de investimentos não poderia ser diferente: interdição das instalações e a população de Sapé precisando correr para Santa Rita ou Guarabira buscando receber atendimento médico.”, complementou.

“Não quero colocar nem o governo do estado e nem a prefeitura de Sapé em saia justa. A meu ver, se a prefeitura não destina a quantidade necessária, a saída seria estadualizar a gestão daquele hospital. Evidente que esta medida requer estudos e planejamentos, sobretudo no que se refere ao orçamento em uma época de crise. Mas, que ao menos as Secretarias de Planejamento, Administração e Saúde pensassem nesta possibilidade para salvar a população de Sapé de tantos transtornos.”, conclui Anísio Maia.

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