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Microcefalia: experiências de CG são destaque em evento

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publicado em 09/08/2017 às 09h31
atualizado em 09/08/2017 às 06h32

A resposta da Prefeitura de Campina Grande no enfrentamento da microcefalia e outras doenças causadas pela síndrome do zika vírus estão sendo apresentadas na Feira Soluções para a Saúde, realizada pela Fiocruz e que acontece até quarta-feira, 09, em Salvador (BA). As experiências da administração municipal no cuidado às crianças com microcefalia são temas de oficinas, palestras e debates do evento.

Nesta terça-feira,08, as secretárias de saúde, Luzia Pinto, e de educação, Iolanda Barbosa, apresentaram participaram do Seminário Internacional Infância em Tempos deZika, promovido pelo UNICEF e que acontece dentro da programação da Feira. As duas gestoras falaram apresentaram o painel Redes de Inclusão: PolíticasPúblicas intersetoriais para efetivação dos direitos das famílias e das crianças.

Luzia Pinto destacou a resposta rápida da Prefeitura na assistência à saúde das crianças com a síndrome congênita do zika no início da epidemia, em 2015. “Quando tínhamos menos de oito casos confirmados de microcefalia, o prefeito Romero Rodrigues já determinou a criação imediata de um ambulatório especializado para estas crianças no Hospital Municipal Pedro I. Hoje, atendemos mais de 130 criança se contamos com uma estrutura completa para o atendimento no CER – CentroEspecializado em Reabilitação, que funciona na antiga AACD”, explicou.

Na área da educação, Iolanda Barbosa, falou da como as creches do município foram preparadas para efetivar a inclusão das crianças com a síndrome do zika. “Já temos cinco crianças campinenses com microcefalia frequentando regularmente creches da rede municipal de educação. Isso foi possível porque ampliamos, já em 2014, o número de cuidadores na rede. A parceria com a saúde e o apoio doUnicef foram decisivos para que este direito fosse garantido às crianças com a síndrome”, assegurou.

No final da apresentação, a Coordenadora do Programa Sobrevivência e Desenvolvimento Infantil e HIV/aids do UNICEF no Brasil, Cristina Albuquerque, ressaltou que o diferencia do trabalho feito emCampina Grande, no enfrentamento da epidemia, está na intersetorialidade das ações da Prefeitura. “O que observamos é que houve vontade política, empenho técnico e muita humanização em todas as respostas. O resultado é que a cidade possui políticas públicas voltadas para as crianças com a síndrome do zika vírus”, reconheceu.

Outras experiências – Além do painel apresentado pelas secretárias de educação e saúde, outras experiências de Campina Grande estão sendo debatidas no evento. Profissionais das duas pastas, que fazem parte das redes de cuidados às crianças com microcefalia, também foram convidados para apresentar trabalhos na Feira de Soluções para a Saúde. Ao todo, cinco trabalhos campinense foram selecionados.

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