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432 ANOS

Histórias de quem adotou João Pessoa pra viver

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publicado em 02/08/2017 às 12h11
atualizado em 02/08/2017 às 15h12
(Foto: Dayse Euzébio)

Praça da Independência, em João Pessoa (Foto: Juliana Santos)

João Pessoa chega aos 432 anos no próximo sábado (5) encantando os filhos da terra e os ‘adotivos’. A cidade está entre os destinos preferidos de quem busca aliar qualidade de vida e paisagens exuberantes. Quem passa pela Capital paraibana não consegue ficar imune aos seus encantos e histórias.

A aniversariante do mês ainda ostenta o título de melhor Capital do Nordeste para se viver. O levantamento foi realizado pela consultoria Macroplan e avaliou todas as capitais do país, utilizando dados coletados de órgãos Governamentais da União, dos Estados e Municípios entre os anos de 2004 e 2015. A pesquisa foi publicada pela revista Exame.

Muitos que passam pela “Cidade onde o sol nasce primeiro”, não se contentam em apenas visitá-la e optam por fixar raízes. Entre os motivos que conquistam os turistas estão o clima, as belezas naturais, a hospitalidade das pessoas, a qualidade de vida e até a possibilidade de abrir um lucrativo negócio.

Em mais uma matéria da série de reportagens em comemoração ao aniversário de João Pessoa, o Portal MaisPB conta histórias de quem adotou e foi adotado pela Capital.

 O afeto que conquista

A hospitalidade e a simpatia dos moradores de João Pessoa chamaram “de cara” a atenção do italiano Mario Benedetti, que mora na Capital paraibana há dois anos. Trabalhar de frente para o mar e fugir do ritmo frenético da Europa também foram fator primordial não hora de fixar raízes por aqui.

Ele nasceu em Milão e esteve na primeira vez em João Pessoa durante as férias, cinco anos atrás. Hoje, Benedetti é proprietário da Gelateria Zibello na praia de Manaíra. Casado com uma paraibana, Mário afirma que o principal diferencial da cidade com relação às outras partes do mundo, em especial a que ele nasceu, é o relacionamento e o afeto entre as pessoas.

Cidade acolhedora 

Quando decidiram morar em João Pessoa, o fotógrafo capixaba Josemar Gonçalves e a jornalista Nélia Cristina escolheram uma vida menos agitada. Há sete meses morando na Capital paraibana, os dois já não pensam em outro destino.

Com familiares espalhados por Brasília, Vitória e Rio de Janeiro, atualmente, o casal mora no Cabo Branco e tem a vista privilegiada da praia a seu dispor. Além de um hobby, a fotografia para o capixaba é uma forma de registrar as belezas das praias da capital, que ele visita constantemente com a esposa.

“João Pessoa mil vezes”

Alessandra Queiroz e o filho, João Guilherme Queiroz (Foto: Arquivo Pessoal)

Quando foi selecionada para trabalhar no Polo Automotivo da Mata Norte de Pernambuco, a baiana Alessandra Queiroz  ainda ficou em dúvida sobre onde morar: João Pessoa ou Recife. No duelo com a capital pernambucana, a paraibana levou a melhor e se tornou o novo lar da família baiana.

Há dois anos e meio ela mora com os filhos, Caroline Queiroz e João Guilherme, no bairro do Bessa. Segundo ela, a estrutura da cidade e oferta de serviços pesaram em sua decisão. Além disso, as praias pessoenses a atraíram bastante. “Hoje, comparado a Salvador, na Bahia, prefiro mil vezes aqui”, afirma.

Para a baiana, João Pessoa é uma cidade acolhedora. “Fui muito bem recebida aqui. Me sinto em casa”, confirma. O lugar preferido de Alessandra é a Orla do Cabo Branco que frequenta nos finais de semana.

“Que João Pessoa nunca perca esse diferencial que ela tem que é a estrutura de uma cidade grande, com esse acolhimento de uma cidade pequena. Que só cresça, melhore. Desejo realmente que a cidade só melhore a estrutura dela para que a gente continue morando aqui por muito tempo”, deseja Alessandra Queiroz para a cidade de João Pessoa no seu aniversário de 432 anos.

Juliana Cavalcanti – MaisPB

Edição de vídeo – Bruno Lira

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