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México é o país com mais mortes de jornalistas

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publicado em 06/07/2017 às 14h09
atualizado em 06/07/2017 às 11h18

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) alertou o presidente do México, Enrique Peña Nieto, que o país apresenta, pelo menos, sete assassinados até o momento neste ano. A informação é da agência Télam.

Em uma carta divulgada durante a visita de Peña Nieto a Paris para uma recepção do presidente francês, Emmanuel Macron, o secretário geral da RSF, Christophe Deloire divulgou estes dados. “O México se converteu este ano no país mais mortífero do mundo para os jornalistas e se coloca à frente da Síria, país oficialmente em guerra”, destacou.

Deloire detalhou que, dos sete jornalistas assassinados no México desde 1º de janeiro, em quatro casos não há “nenhuma dúvida” de que a morte está relacionada ao exercício da profissão: Javier Váldez Cárdenas, Maximino Rodríguez Palacios, Cecilio Pineda Birto e Miroslava Breach Veducea. O motivo dos crimes se deve à “falta de transparência das autoridades encarregadas das investigações e pela corrupção local”, acrescentou.

“Esta situação de violência é ainda mais inaceitável e indigna para um país democrático”, porque, segundo o secretário geral, “não começou ontem” e foram registrados mais de 100 assassinatos de comunicadores no México desde 2000.

Além disso, continuam há muitos anos os sequestros, agressões e desaparições de profissionais da informação, segundo a RSF, que atribui esta violência ao fato de que “a impunidade é infelizmente a regra” e à conivência entre o crime organizado e “certas autoridades políticas e administrativas”.

Agência Brasil

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