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LAR DO GAROTO

‘Tragédia anunciada’ e superlotação, diz MPF

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publicado em 04/06/2017 às 10h31
atualizado em 04/06/2017 às 12h06
Procurador federal, José Godoy

O procurador regional dos direitos do cidadão do Ministério Público Federal na Paraíba, José Godoy Bezerra de Souza, classificou a rebelião, sete mortes e fuga de 17 adolescentes no Lar do Garoto o caso “uma tragédia anunciada”.

Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, ele atribui o banho de sangue à falta de estrutura e superlotação e sugere um terceiro motivo: a situação instável dos funcionários da unidade socioeducativa, que são terceirizados.

“Eles não têm qualificação ou capacitação específica para estarem ali”, disse, acrescentando que”o Estado prende as pessoas e as coloca onde não há vagas. E isso acontece em todo o país. É preciso repensar o sistema”, afirma.

No ano passado, o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho e o de Contas, o MP da Paraíba, a Defensoria Pública da União e o Estado da Paraíba celebraram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que estabelecia a substituição total de agentes socioeducativos terceirizados por agentes contratados por meio de processo seletivo. O prazo termina no próximo dia 30 de junho.

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