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NO ARLINDA MARQUES

Secretário vê “uso político irresponsável”

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publicado em 04/05/2017 às 16h31
atualizado em 04/05/2017 às 16h41

O secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio, reagiu, nesta quinta-feira (4), às declarações do Governo do Estado sobre a superlotação no Hospital infantil Arlinda Marques. O governador Ricardo Coutinho culpou a Prefeitura da Capital pelo caos na unidade hospitalar. Adalberto também lamentou a politização da saúde na Capital paraibana.

“Eu acho que essa politização da saúde pública beira a irresponsabilidade. O Estado é que deveria regionalizar  a saúde e exercer a sua vigilância sanitária na Paraíba de maneira mais enfática com criação de centros de assistência a saúde de maneira mais descentralizada”, afirmou.

Em contato com o Portal MaisPB, o secretário considerou que o problema da saúde não é causado por alguma falha no atendimento na rede pública municipal e sim pela quebra de um pacto que foi firmado entre a Prefeitura e o Estado. Para ele, a manutenção de um ambulatório no Arlinda Marques agrava o problema da superlotação

O secretário explica que no pacto ficou acertado que o hospital infantil do estado deveria atender apenas aos casos de alta complexidade enquanto os de baixa e média complexidade ficariam com o município.

Adalberto alegou que a Prefeitura tem cumprido tudo que foi pactuado, mas o Arlinda Marques quebra o acordo ao manter o ambulatório. Eles sustenta que, enquanto o ambulatório funcionar fará com que as pessoas lotem o hospital.

“Pela minha experiência como gestor em saúde, não tem como desentupir aquele hospital. O ambulatório é que faz com que as pessoas procurem o serviço. Não tem jeito”, afirmou

Roberto Targino – MaisPB

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