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Campinense ganha medalha de ouro em Luta Olímpica

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publicado em 18/04/2017 às 10h42
atualizado em 18/04/2017 às 08h54

Numa disputa nacional entre 22 Estados, o atleta Antonio Frederico Areias Regis, de 22 anos, conquistou para a Paraíba o título de campeão de Luta Olímpica, no estilo Grego-Romano, pela Liga do Desporto Universitário. A final foi com uma atleta da UERJ. Além da medalha de ouro na categoria de 85 kg, o atleta, que é aluno do curso de Medicina da Unifacisa/FCM, acumulou o título de terceiro lugar no Estilo Livre.

O campeonato, que abriu a temporada nacional 2017 da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), aconteceu na cidade de São Caetano do Sul, em São Paulo, na semana passada, reunindo 500 lutadores distribuídos nas modalidades de judô, karatê, taekwondo, jiu-jitsu e kung fu/wushu.

O atleta, que recebeu o apoio da Faculdade para participar da competição, também já foi vice-campeão brasileiro Júnior, em 2013. De acordo com Antonio Regis, a história dele com o esporte, começou aos 5 anos, ainda em Garanhuns, sua terra natal. O esporte inicial foi o judô, modalidade em que conquistou um vice-campeonato brasileiro na categoria 66 kg, em 2009. A migração para a luta olímpica numa perspectiva competitiva aconteceu em 2012. Para o atleta, há mais semelhanças do que diferenças entre os dois esportes. “São quase as mesmas regras, mas sem kimono”, explicou, esclarecendo que a principal diferença está na roupa utilizada para a competição.

Atualmente Regis mantém os treinos apenas com a base técnica que acumulou ao longo dos anos, sem a presença de um tutor. De acordo com o coordenador de Esportes da Unifacisa, Eduardo Schafer, o treino do atleta deve passar a ser realizado no ginásio da Arena Unifacisa, que será inaugurado ainda este semestre.

LUTA OLÍMPICA E JOGOS OLÍMPICOS – A Luta é ao lado da maratona um dos esportes mais antigos de que se tem registro. Embora não haja confirmação de uma data precisa, acredita-se que a Luta começou a ser praticada no período Micênico da Grécia Antiga. Os atletas lutavam nus, onde seus músculos delineados representavam o equilíbrio entre corpo e mente. Registros e imagens datados do ano de 2000 a.C. foram encontradas com movimentos similares aos utilizados nos dias de hoje. A expansão territorial dos romanos é apontada com um dos fatores de propagação da luta. Literaturas antigas de povos árabes e orientais possuem registros de práticas similares ao esporte. Já no século XVIII, atribui-se as tropas de Napoleão Bonaparte novas regras e até mesmo a criação do nome greco-romano para o esporte. Nas tropas do comandante francês era obrigatório o aprendizado da luta. (Fonte: Site da Confederação Brasileira de Wrestling)

MaisPB com Assessoria 

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