UEPB sofre “asfixia financeira”, segundo reitor

O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Rangel Júnior, comentou, nesta segunda-feira (17), a crise financeira da instituição. Ele destacou que com a queda da receita a UEPB está sendo sustentada “nas pontas dos dedos”.

“Eu sou o reitor que só faz cortar. Eu praticamente não acrescento, no ponto de vista da estrutura e benefício da UEPB. Eu tenho sustentado uma máquina na ponta dos dedos para garantir que ela funcione”, lamentou o reitor durante entrevista ao Correio Debate, da 98 FM.

Segundo Rangel, a UEPB trabalhava com a expectativa de receber um repasse orçamentário de R$ 410 milhões anualmente. Entretanto, o governo estipulou R$ 317 milhões para a instituição e, mesmo assim, uma portaria assinada no início do ano, retirou R$ 27 milhões da universidade.

O reitor destacou que a UEPB tem sofrido uma asfixia financeira  já que precisa trabalhar com orçamento menor que anos anteriores.

“A universidade dobrou de tamanho. Querer voltar a realidade de 2005 e 2006  é querer colocar a UEPB  em um figurino que não lhe cabe. Nos últimos quatro anos só consegui tocar a obra de um laboratório, que era para ser de quatro pavimentos mas só consegui licitar com um, e uma cerca”, afirmou.

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