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Triângulo desamoroso

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publicado em 05/04/2017 às 11h46

Ricardo Coutinho, Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues são, atualmente, sem qualquer dúvida, os mais notórios políticos paraibanos em razão das funções executivas que estão exercendo: o primeiro é o governador do estado, o segundo é o prefeito da capital e o terceiro é o prefeito da segunda mais importante cidade da Paraíba. Em favor dessa notabilidade dos três há ainda o fato de que as avaliações de suas gestões governamentais, em todas as pesquisas divulgadas, apresentam-se positivas.

Mas, aqui considerando “amor” como um sentimento bem mais amplo e relacionado a “irmandade”, não caberia aos três nem mesmo aquela conotação contrária ao título destes escritos, qual seja, a de “triângulo amoroso”, porquanto tal situação, a do “triângulo amoroso”, mais caracteriza o mesmo sentimento de dois voltado para um. E no caso desses três políticos, o amor de cada um não se estende a nenhum dos dois outros! Daí mais se parecer com um “triângulo desamoroso”!…

Imaginemos, então, quão bom seria para a Paraíba se pudéssemos dizer, em relação aos três políticos aqui focados, que existisse entre eles um “triângulo amoroso”! Mais que bom, seria ótimo se constatássemos um trabalho harmônico nas gestões governamentais do Estado, do Município de João Pessoa e do Município de Campina Grande, em vez de vê-las cada uma “olhando pro seu próprio umbigo”. E tal precisaria começar por um “planejamento integrado”, em vez dos respectivos governantes ficar com declarações negativas ao outro, embora cada um, falando – e só falando – manifeste que sabe separar o institucional do político-partidário. Não tem havido essa demonstração prática de que o saibam. Prova disso é que um não convida o outro para reunião de trabalho conjunta. E excepcionalmente ocorrendo, o convidado diz que vai ver a agenda (já comprometida e sem interesse de reprogramá-la).

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