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CRIME DE ESTELIONATO

Homem é preso por desviar créditos de cartões na PB

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publicado em 23/03/2017 às 18h15
atualizado em 23/03/2017 às 17h29

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) de João Pessoa,  prendeu, na tarde desta quinta-feira (23), um  estudante universitário de 44 anos, suspeito de praticar crime de estelionato transferindo créditos de cartões de vale alimentação.

O golpe foi praticado contra os colegas de trabalho e o  acusado foi preso na casa dele no bairro do Geisel, zona Sul da Capital. Com  ele foram encontrados vários cartões de passagem de ônibus (Passe Legal), cartões de crédito, carimbos, dois carregadores de pistolas, celulares, dois notebooks e um passaporte.

O estudante universitário começou a ser investigado quando a empresa que ele trabalha procurou a delegacia.

“Ele trabalha no setor de Recursos Humanos (RH) de uma concessionária de motos de João Pessoa e foi denunciado por usar o cartão vale alimentação de um auxiliar de limpeza que trabalha na mesma empresa do investigado. Para este cartão ele transferia os créditos desviados dos cartões dos outros funcionários da empresa. Quando foi ouvido, o auxiliar de limpeza disse que recebia R$ 160 por mês pelo empréstimo do cartão e informou que não sabia do golpe”, disse o delegado Lucas Sá.

Apesar da fraude ter sido descoberta no estágio inicial, o suspeito já tinha conseguido desviar aproximadamente 3 mil dos cartões dos funcionários. Quando ele suspeitou que seria descoberto, passou a extorquir o auxiliar de limpeza, obrigando-o a registrar um Boletim de Ocorrência (BO), para afastar dele toda a responsabilidade e culpando outro funcionário pelas fraudes,  forçado o funcionário a assinar uma declaração informando que não entregou o cartão a ele e que não tinha nada contra o caráter do suspeito.

Os levantamentos policiais mostraram que Marcílio responde a cinco processos criminais, sendo quatro na Justiça Estadual, pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica. Ele também é investigado pela Polícia Federal. Agora ele vai responder pelos crimes de posse irregular de acessórios de arma de fogo, extorsão indireta e fraude processual, podendo ser condenado a mais de 10 anos de reclusão. O acusado será apresentado ao Juiz na audiência de custódia que vai determinar se ele será liberado ou encaminhado para o Presídio Flósculo da Nóbrega (Roger).

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