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investigação

Polícia confirma que PM matou família e cometeu suicídio

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publicado em 16/03/2017 às 09h26
atualizado em 17/03/2017 às 05h49

O subtenente Cláudio Guimarães Müller de Azevedo, 43 anos, matou a esposa, Catarina Teixeira Müller, de 36, e o filho de 11, segundo a Polícia Civil. Em seguida, o policial, 43, cometeu suicídio.

A informação foi divulgada pela Polícia Civil na noite desta quarta-feira (15). Os corpos dos familiares foram encontrados por volta de 12h dentro de casa, no Loteamento Aquárius, no bairro da Pituba,com marcas de tiros.

De acordo com a perícia realizada pelo DPT (Departamento de Polícia Técnica) pai e filho foram encontrados no quarto do casal, enquanto a mãe estava no quarto de Lucas.

A pistola .40 do policial, indicada como arma do crime, foi encontrada próxima ao subtenente e não há evidencias de que o apartamento tenha sido arrombada, o que mostra que o homem atirou na família e cometeu suicídio.

O policial morreu com um tiro na cabeça, enquanto mãe e filho foram baleados três vezes, cada um. A motivação ainda está sendo investigada pela polícia e imagens do local estão sendo coletadas para analise.

Caso

Ainda de acordo com a polícia, Claúdio chegou ao prédio por volta das 1h30 da madrugada. Vizinhos da família ouviram disparos cerca de uma hora depois da chegada do homem e ligaram para a polícia, mas não souberam afirmar se o disparo vinha de algum apartamento ou da rua.

No começo da manha, colegas do policial, que trabalhava na 35ª CIPM (Companhia Independente de Policia Militar) estranharam a falta dele. Ele deveria ajudar na segurança durante os protestos.

Os corpos foram encontrados por volta de 12h. Um familiar das vítimas que também mora no edifício Arpoador, rua Clara Nunes, entregou a polícia a chave do apartamento. O caso segue investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa).

R7

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