João Pessoa, 30 de dezembro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Polícia Civil continua apurando se o corpo encontrado dentro de um carro carbonizado no Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, é do embaixador da Grécia no Brasil Kyriakos Amiridis, de 59 anos. Ele está desaparecido desde a última segunda-feira. Na noite desta quinta-feira, um homem foi chamado para prestar depoimento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga o caso, de acordo com familiares que estavam no local. Segundo os parentes relataram na madrugada desta sexta-feira, ele seria um policial militar lotado em uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Ainda durante esta madrugada, os parentes e o advogado do PM deixaram a delegacia. O homem, que não teve a identificação revelada, ficou no local. Ainda não há detalhes sobre o envolvimento dele no caso. O advogado não quis falar com a imprensa. A Polícia Civil recolheu imagens de câmeras de segurança de um condomínio em Nova Iguaçu, onde o diplomata possui uma casa.
Em depoimento à polícia na tarde desta quinta-feira, a mulher do embaixador, Françoise Amiridis, contou à polícia que, na segunda-feira, o marido estava em casa, quando avisou que iria sair, sem revelar o destino. Desde então, ela não conseguiu mais contato com ele. Amiridis vive em Brasília e estaria passando férias em Nova Iguaçu.
Ele foi cônsul-geral da Grécia no Rio de 2001 a 2004 e assumiu o posto de embaixador da Grécia no Brasil em janeiro deste ano.
Antes de o corpo ser encontrado nesta quinta-feira, o delegado Evaristo Pontes Magalhães, da DHBF, disse que agentes do Núcleo de Descoberta de Paradeiros estavam á procura de mais pistas da localização do embaixador. Segundo informações de testemunhas, ele foi visto pela última vez no apartamento de parentes da mulher, no mesmo município.
Extra
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