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CRISE

Romero vai limitar nomeações e priorizar contenção de gastos

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publicado em 29/12/2016 às 22h31
atualizado em 30/12/2016 às 05h26

​Diante do quadro da macroeconomia ainda não demonstrando sinais de recuperação no País, o prefeito Romero Rodrigues, de Campina Grande, já decidiu: iniciará sua nova gestão, a partir desta segunda-feira, 1º de janeiro, com extrema cautela no controle das despesas da máquina administrativa.

Nesse sentido, já definiu que, nos três primeiros meses de 2017, se limitará a fazer as nomeações estritamente necessárias, dentro de um pacote de medidas de necessária austeridade, além de determinar um enxugamento ainda maior em todas as despesas na Prefeitura e um redesenho da estrutura vigente.

​Durante entrevista a uma emissora de rádio de Campina Grande, no início da noite desta quinta-feira (29),  o secretário de Administração municipal, Paulo Roberto Diniz, revelou que as medidas para os primeiros meses da nova gestão já vêm sendo planejadas há mais de um mês, por um grupo de trabalho coordenado pelo próprio prefeito Romero Rodrigues.

Uma das medidas anunciadas por Paulo Roberto, por exemplo, dá conta de que Romero só pretende nomear, inicialmente, apenas os secretários e dirigentes titulares das secretarias e órgãos da administração indireta. Haverá ainda uma redução na contratação dos prestadores de serviços, além do estabelecimento de uma série de metas a serem atingidas pelas diversas áreas da prefeitura em termos de redução de despesas.

​”A cautela e o bom senso, diante de um cenário ainda adverso da economia e que não está bem delineado para este início de 2017 impõe essa série de medidas administrativas, dentro da filosofia do se fazer mais com meno”,  destacou o secretário de Administração, apontando como resultado já dessa “gestão de pés no chão” o bom desempenho da política de pessoal, que, ao contrário de outros entes federativos, sempre conseguiu pagar antes do prazo os salários dos servidores e, nesta reta final de 2016, em apenas 40 dias, conseguiu injetar mais de R$ 75 milhões na economia da cidade, fruto do pagamento da folha de dezembro, novembro e décimo terceiro.

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