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Pais lutam para operar bebê com catarata nos olhos e evitar cegueira

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publicado em 05/12/2016 às 09h21
Arthur Daniel precisa de cirurgia para corrigir catarata, em Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A família do bebê Arthur Daniel Ferreira, que tem menos de um mês de vida, luta por uma cirurgia para corrigir um problema de visão nos dois olhos do menino e evitar que ele fique cego. Morador de Catalão, no sudeste de Goiás, ele já foi inscrito em uma lista de espera para realizar o procedimento na rede pública de saúde. No entanto, segundo a mãe, Josiane Pires Ferreira, a operação precisa ser feita com urgência para que o filho possa enxergar.

“Espero que ele faça a cirurgia o mais rápido possível, que ele recupere a visão. Só quero que ele veja como todas as outras crianças”, disse a mãe.

Logo após o parto, o menino foi submetido a um exame e o diagnóstico confirmou que ele tem catarata congênita bilateral. A doença, que pode ser causada de infecções intra-uterinas como rubéola, sarampo ou sífilis, atingiu os dois olhos do bebê. “O médico foi fazer um exame do olhinho com uma luz vermelha e o Arthur não reagiu”, conta Josiane.

Segundo ela, o médico explicou que, apesar da gravidade, o quadro do menino ainda é reversível, mas ele precisa passar por uma cirurgia o quanto antes para não ficar cego permanentemente.

Assim, a família passou a buscar ajuda e descobriu que há um tratamento disponível que custa cerca de R$ 45 mil na rede particular, incluindo a cirurgia e o acompanhamento depois do procedimento, pois Arthur vai precisar usar óculos de grau.

Como não tem condições de arcar com os valores, Josiane procurou o Sistema Único de Saúde (SUS) e descobriu que o tratamento é oferecido em Goiânia. Assim, ela fez o cadastro e o menino entrou em uma fila de espera. Porém, ela tem pressa, já que o ideal é que o bebê seja operado antes de completar oito semanas de vida para que o resultado seja mais eficiente.

Enquanto têm de esperar, os parentes de Arthur iniciaram uma campanha em Catalão para tentar arrecadar fundos para o tratamento. Além de uma rifa, eles colocaram caixas pedindo doações nos comércios da cidade.

O G1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, responsável pela Central de Regulação de Vagas da capital, e aguarda um parecer sobre a possibilidade de cirurgia do bebê.

G1

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