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audiência pública

Deputada quer debater corte no salário de policial ferido em ação

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publicado em 02/12/2016 às 13h17
atualizado em 02/12/2016 às 10h18

A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) recebeu nota da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados da Paraíba (Adepdel) relatando os problemas salariais dos agentes de segurança. Se um desses profissionais levar um tiro e ficar com limitações, por exemplo, ele perderá quase a metade do salário a partir de quando for internado. E se morrer, sendo casado, deixará à viúva e descendentes menores uma pensão que não chega a 60% do que recebe na ativa.

“É inadmissível que policiais responsáveis pela segurança, que coloca a vida em risco diariamente, sejam tratados dessa forma. Além de não possuir equipamentos adequados, ter que sobreviver com baixos salários, eles são penalizados caso sofram acidentes. Vamos pedir a realização de audiência pública para debater a temática. Infelizmente, a Assembleia encerrou as atividades no início de dezembro, o que não é bom para o povo paraibano. ”, comentou.

Há mais de dez anos sem recompor o poder de compra dos salários corroídos pela inflação, os dirigentes da entidade querem, pelo menos, que qualquer de seus membros em licença para tratamento de saúde mantenha a sua remuneração integral. Para tanto, abrem mão de qualquer reajuste até 2018.

“Hoje, 44,5% da remuneração do policial é composta por verba indireta como hora extra. Uma vez afastado de suas funções, seja por acidente, licença maternidade ou vítima de um tiro, por exemplo, o ou a policial perde quase a metade de sua renda mensal. O mesmo acontece com viúvas de policiais, que ficam com a pensão com valor bem inferior à remuneração que o marido recebia”, diz a nota.

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