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TRAGÉDIA

Corpo de 1ª vítima a deixar a Colômbia chega ao Paraguai

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publicado em 02/12/2016 às 09h50
atualizado em 02/12/2016 às 06h53

O corpo do paraguaio Gustavo Encina, que fazia parte de tripulação do avião da Chapecoense que caiu na última terça-feira na Colômbia, chegou na manhã desta sexta-feira (2) no aeroporto Silvio Pettirossi, no Paraguai. Encima é a primeira das 71 vítimas que deixou Medellín.

Os corpos das outras 70 vítimas do acidente aéreo na Colômbia, a maioria de jogadores e integrantes da comissão técnica da Chapecoense, deixaram ainda nesta sexta-feira (2) a cidade colombiana com destino a seus países de origem.

Às 8h locais (11h de Brasília) deve decolar do aeroporto José María Córdova de Rionegro, que serve a região de Medellín, em um voo comercial da Avianca o corpo de um cidadão venezuelano que morreu na queda da aeronave da companhia LaMia, de matrícula boliviana.

Os corpos das outras 70 vítimas do acidente aéreo na Colômbia, a maioria de jogadores e integrantes da comissão técnica da Chapecoense, deixaram ainda nesta sexta-feira (2) a cidade colombiana com destino a seus países de origem.

Às 8h locais (11h de Brasília) deve decolar do aeroporto José María Córdova de Rionegro, que serve a região de Medellín, em um voo comercial da Avianca o corpo de um cidadão venezuelano que morreu na queda da aeronave da companhia LaMia, de matrícula boliviana.

Gustavo Encina fazia parte de tripulação do avião da Chapecoense que caiu na última terça-feira na Colômbia (Foto: Reuters)

Uma hora depois, um Hércules da Força Aérea Boliviana vai decolar da base militar de Rionegro com os corpos de cinco cidadãos do país.

Às 16h (19h no horário de Brasília) terá início o traslado, em três voos diferentes, de 50 brasileiros falecidos. No mesmo horário, devem decolar, em voos privados, para o Brasil os corpos de 14 jornalistas que viajavam no avião da Chapecoense para cobrir a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.

“O que mais queremos agora é voltar para casa, levar para nossa casa os nossos amigos e irmãos, porque a espera é a pior coisa que existe”, disse Roberto Di Marche, primo do dirigente Nilson Folle Júnior, que morreu na tragédia que comoveu o planeta.

Os cadáveres dos 71 mortos foram preparados para a repatriação por quatro funerárias de Medellín durante quase dois dias.

Velório
A cidade de Chapecó, Santa Catarina, se prepara para um grande velório em seu estádio, a Arena Condá, previsto para sábado.

Caixões dos jogadores da equipe da Chapecoense e de outras vítimas da tragédia são vistos em Medellín, na Colômbia (Foto: Raul Arboleda/AFP)

O local tem capacidade para 19 mil espectadores. O clube vai instalar telões nas proximidades do estádio, porque as autoridades calculam a presença de quase 100 mil pessoas no funeral.

Os corpos serão levados de Medellín para Rionegro – onde estão internados em diferentes clínicas os seis sobreviventes da tragédia – em 35 carros fúnebres.

“Fizemos um grande esforço para que em breve estejam com suas famílias”, afirmou Juan Tavera, gerente de uma das funerárias responsáveis por preparar os corpos.

Na quinta-feira à noite, foi celebrada uma missa organizada pela Funerária San Vicente, a principal de Medellín, em homenagem aos mortos. Parentes das vítimas compareceram à cerimônia.

Investigações
As autoridades colombianas, em coordenação com especialistas estrangeiros, prosseguem com a investigação, que aponta para a falta de combustível da aeronave. Mas as conclusões finais podem demorar até seis meses.

O governo boliviano suspendeu na quinta-feira a licença da companhia Lamia e destituiu altos funcionários do setor de controle aéreo do país.

O representante da Lamia Gustavo Vargas afirmou que a aeronave não cumpriu o plano de reabastecimento em Cobija, cidade boliviana na fronteira com o Brasil, ou em Bogotá.

O acidente cortou as aspirações da modesta Chapecoense, clube fundado há 43 anos e que teve uma ascensão meteórica desde 2009, subindo da série D do futebol brasileiro até a série A em poucos anos, antes de alcançar a final da Copa Sul-Americana, o segundo torneio continental mais importante.

G1

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