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Charliton critica decisão do stf que valida corte de ponto de grevistas

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publicado em 28/10/2016 às 10h52
atualizado em 28/10/2016 às 08h59

Na véspera do Dia do Servidor (28 de outubro), veículos de comunicação nacionais divulgaram a notícia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou legítima a possibilidade de órgãos públicos cortarem o salário de servidores em greve desde o início da paralisação. As primeiras manifestações contrárias a decisão foram expostas nas Redes Sociais, e entre elas a do presidente estadual do Partido dos Trabalhadores da Paraíba, Professor Charliton.

“Decisão do STF joga fora o histórico instrumento de luta dos trabalhadores: Direito de Greve. A tese formulada pelo Supremo diz que a remuneração deve ser suspensa imediatamente após a decretação da greve”, escreveu na sua conta pessoal no Facebook.

Ainda sobre a decisão do Supremo, o Professor Charliton destacou que essa é mais uma prova de que o Brasil encontra-se em um estado de exceção: “Não podemos dizer que vivemos em uma Democracia e a decisão do Supremo de retirar um instrumento de luta do trabalhador é a prova disso. Se não conseguirmos reverter esta situação, é certo que a classe trabalhadora será a primeira vítima dessa onda reacionária que tem como objetivo principal destruir os direitos sociais e trabalhistas”.

“O direito de greve do trabalhador está assegurado na nossa Constituição, que mais uma vez está sendo rasgada e ignorada. Outro fator é que no Brasil está na moda as administrações públicas apelarem para o judiciário pedindo a ilegalidade das greves e assim cortam o diálogo, afirmam seu autoritarismo e continua negligenciando a sua responsabilidade”, acrescentou.

O presidente estadual do PT da Paraíba também lembrou que na pauta dos funcionários públicos estão pedidos de melhorias das condições de trabalho, reajustes salariais e realizações de concurso público. “Tudo isso reflete diretamente no cidadão que utiliza esses serviços e de alguma forma se beneficia com as reivindicações feitas pelos trabalhadores. Precisamos reforçar o pensamento coletivo e não a valorização do pensamento individual. Essa é uma tentativa de acabar e criminalizar uma ferramenta importante da Democracia e colocar a sociedade contra algo que surge para garantir direitos”, finalizou.

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