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SMS inicia pesquisa para mapear bairros com incidência do aedes

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publicado em 15/10/2016 às 08h51
atualizado em 15/10/2016 às 06h00

O Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (CVAZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) inicia na próxima segunda-feira (17) a última pesquisa de Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), de 2016. O estudo é realizado quatro vezes ao ano e tem como objetivo avaliar o risco de reprodução do mosquito da Aedes aegypti e intensificar as ações preventivas pelos Agentes de Saúde nos bairros com maior incidência.

Por meio de visitas domiciliares a residências, prédios e estabelecimentos comerciais, o trabalho é realizado por amostragem, com visitas aleatórias e o resultado indica o Índice de Infestação Predial (IIP). A segunda pesquisa do ano foi realizada entre os dias 4 e 8 de julho e, nesse período, foram inspecionados mais de 13 mil imóveis, distribuídos em 29 regiões e apontou que o IPP estava em 0,8%, o que representa que a cada 100 imóveis, apenas 0,8 apresentaram risco de reprodução do mosquito.

Esta última edição da pesquisa será realizada entre os dias 17 e 21 de outubro . A avaliação predial é fundamental para planejamento das ações, que serão ainda mais intensificadas em todo território pessoense, já que estamos próximo do verão, com incidência de chuvas sazonais, onde clima fica mais propício para proliferação do mosquito, informou o gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses da SMS, Nilton Guedes.

Com a pesquisa os técnicos da Secretaria Municipal de Saúde podem identificar quais são as áreas com maior proliferação, quais os tipos de depósitos são predominantes como criadouros e a distribuição geográfica de cada espécie, Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e Chikungunya, Aedes albopictus e Culex quinquefaciatus, que é o pernilongo doméstico.

 
“É importante que as pessoas tenham cuidado com os ambientes, espaços públicos e domésticos, não relaxando com os cuidados básicos, não deixando expostos quaisquer tipos de recipientes que possam acumular a menor quantidade de água. Por esse motivo, principalmente, pedimos a contribuição da população para intensificar também o cuidado em suas residências para evitar o aparecimento do mosquito e consequentemente, de adoecimentos”, enfatizou Silvio Ribeiro, diretor da Vigilância em Saúde.

 
O resultado da pesquisa sai 10 dias após o término da avaliação territorial e irá servir para o direcionamento das ações desenvolvidas no segundo semestre de 2016, com atividades direcionadas de forma mais intensiva em áreas apontadas como maior índice de infestação do mosquito.

 
Ciclo de vida – O Aedes aegytpi prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos. O ciclo de vida do mosquito é de 35 dias, mas o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.

 
Serviço – A população também pode ajudar com as ações de combate ao Aedes aegypti, denunciando possíveis focos do mosquito através dos telefones: 0800-282-7959 e 3214-5718, ou pelo e-mail [email protected]

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