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Anísio Maia diz que PEC 241 é a “PEC da morte”

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publicado em 11/10/2016 às 12h20
atualizado em 11/10/2016 às 11h38

Na manhã desta terça-feira, 11, o deputado estadual Anísio Maia (PT) denunciou na Assembleia Legislativa os impactos da aprovação pela Câmara dos Deputados  da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016 que congela gastos públicos por 20 anos. “Foram 366 votos a favor desta PEC e 367 votos a favor do impeachment da presidenta Dilma. Só faltou Eduardo Cunha nesta nova fase do golpe”, afirmou.

“A PEC 241 é a segunda parte do golpe. Sucede a entrega do Pré-Sal às empresas estrangeiras, indo na contra mão de todos os países importantes do mundo que preservam suas riquezas. Agora é a parte mais cruel. O Brasil inteiro reclama que precisa de mais saúde e educação e teremos os investimentos congelados por duas décadas”, explicou Anísio Maia.

“Só não serão congelados os gastos com juros para garantir os lucros dos bancos, nem as verbas de publicidade que garantem o silêncio cúmplice da grande mídia”, disse Anísio Maia. “Hoje o orçamento com saúde é de R$ 102 bilhões, mas, se esta PEC estivesse em vigor há dez anos, seria de apenas R$ 65 bilhões” completou.

O salário mínimo que hoje é de R$ 880, seria de apenas R$ 550 se esta PEC tivesse sido na última década. O orçamento da educação que hoje tem R$ 103 bilhões, seria de apenas R$ 31 bilhões.

“O que o governo está dizendo é que a população deve buscar os serviços dos planos de saúde privados e a rede privada de ensino. Acabou a ideia de saúde e educação para todos. Como grande parte da população não terá recursos, o governo está condenando milhões de pessoas ao abandono e à morte”, concluiu.

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