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fraude 100 mil

Polícia desarticula na PB quadrilha com atuação nacional e prende 2

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publicado em 10/09/2016 às 11h26
atualizado em 10/09/2016 às 08h29

A Polícia Civil da Paraíba, numa atuação conjunta da Delegacia de Defraudações de João Pessoa (DDF) e Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol), prendeu, em flagrante, na tarde dessa sexta-feira (9), Jonas Felinto Moura da Silva, 31 anos, e seu irmão Constalino Moreira da Silva, 33 anos, em uma residência situada no bairro de Mangabeira, João Pessoa.

Os dois são acusados de integrarem uma associação criminosa especializada na clonagem de cartões de crédito e de informações bancárias, com atuação em todo o País, cuja associação é responsável por diversas fraudes na aquisição de produtos eletrônicos pela internet como tablets, smartphones e outros equipamentos com centenas de vítimas e prejuízo superior a R$ 100 mil.

De acordo com a polícia, os crimes foram descobertos após denúncia feita na DDF, na manhã dessa sexta-feira, por uma das vítimas da associação criminosa, que está sendo cobrada pela aquisição indevida de produtos eletrônicos, que seriam quatro smartphones, em seu nome.

Após denúncia, a polícia passou a investigar a conduta criminosa, identificando, em poucas horas, o endereço de entrega das mercadorias, monitorando o local e os suspeitos, abordando-os no momento em que três celulares eram entregues na residência dos suspeitos. Foram apreendidos diversos produtos sem origem comprovada, possivelmente adquiridos da mesma maneira – uso indevido de cartões de créditos.

As equipes da DDF e Degepol descobriram, ainda, a identificação de um dos principais fornecedores da associação criminosa, um perfil social do estado do Rio de Janeiro com o nome de Francisco aprovações, responsável por adquirir produtos eletrônicos em diversos sites nacionais com endereços: americanas.com e outros, e repassar para membros da associação em todo o País.

Segundo a polícia, apenas Jonas Felinto foi autuado em flagrante pelos crimes de estelionato, receptação e associação criminosa, podendo ser condenado a até 12 anos de reclusão. O outro suspeito responderá em liberdade em face da ausência de provas, no momento.

MaisPB com Assessoria

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