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Inflação desacelera em junho, mas tem alta de 8,84% em 12 meses

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publicado em 08/07/2016 às 09h52

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, voltou a perder força e atingiu 0,35% em junho, depois de subir 0,78% no mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro semestre do ano, o índice acumula avanço de 4,42% e, em 12 meses, de 8,84% – valores abaixo dos registrados em maio.

Todos os grupos de despesa que entram no cálculo do IPCA mostraram taxas menores de maio para junho. Apenas os itens relativos a comunicação registraram avanço, mas leve, de 0,04%.

Apesar de os preços dos alimentos e bebidas terem subido menos de maio para junho, esse grupo de gastos foi o que mais pesou sobre a inflação geral percebida pelo consumidor brasileiro no mês passado. Ficaram mais caros, principalmente, o feijão-carioca – o novo vilão da inflação – e o leite longa vida. Na contramão, no entanto, caíram os preços da cenoura e da cebola, que vinham subindo nos últimos meses.

A alta menor registrada pela taxa de água e esgosto também contribuíram com a inflação mais baixa em junho. De 10,37%, a alta desse serviço passou para 2,64%. Também subiram menos as roupas, de 1,88% para 0,85%, produtos farmacêuticos, de 3,10% para 0,65%, e cigarro, de 9,33% para 0,61%.

Sobre os índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Belo Horizonte, 0,66%, e o menor, em Porto Alegre, com queda de 0,02%.

INPC
O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que variou 0,47%, depois de avançar 0,98% em maio. No ano, o índice acumula alta de 5,09% e, em 12 meses, de 9,49%. Em junho de 2015, o INPC ficou em 0,77%.

Previsão do mercado
A previsão do mercado financeiro para o IPCA deste ano é de 7,27%, segundo o boletim do Banco Central mais recente. A estimativa permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.

G1

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