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Motoristas e cobradores aceitam reajuste de 10%

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publicado em 30/06/2016 às 08h50
atualizado em 30/06/2016 às 05h56

Reunidos em assembleia na noite ontem na sede de seu Sindicato, na avenida Beira-Rio, motoristas e cobradores de ônibus urbanos de João Pessoa decidiram, à unanimidade, aceitar a contraproposta de 10 % de reajuste salarial e 10% no ticket alimentação a partir desta sexta-feira 1º, oferecida pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP), durante mediação da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho.

O presidente do Sindicato dos Motoristas da Paraíba, Antônio de Pádua, considerou essa negociação como uma das melhores realizadas nos últimos anos para a categoria, comparando a outras cidades como São Paulo, onde após três dias de greve a classe só obteve 7,5 % de reajuste e principalmente, considerando a crise econômica que assola o País, com fechamento de empresas do setor e demissões em massa de funcionários. Em JP, os salários básicos dos motoristas e cobradores passam para respectivamente, 2 mil reais e 1.059 reais.

Vantagens indiretas

“Asseguramos, além desse reajuste de quase 10.5% ainda benefícios indiretos, como a equiparação do valor do ticket alimentação dos motoristas das linhas alimentadoras ao dos motoristas, de 440 reais e para aqueles profissionais que dirigem e cobram uma comissão de 2%, que não pode ser inferior a 300 reais, do ticket, do dinheiro e do vale-transporte, bem, como a troca do dia de feriado de São João pelo de Corpus Cristhi. A partir desta sexta-feira 1º de julho, quem trabalhar no feriado receberá três dias de remuneração”, afirmou Pádua.

Por sua vez, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP), Alberto Nascimento, afirmou que os reflexos da crescente crise econômica nacional nas empresas motivaram inclusive uma proposta que não foi aceita, de adiamento para janeiro da data-base da reposição inflacionária. “Negociamos de forma madura e não medimos esforços para, como sempre, atender às reivindicações, mesmo diante de um dos mais difíceis momentos que o Brasil atravessa”, destacou.

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