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CRISE

Vendas para o Dia das Mães devem ter pior desempenho em doze anos

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publicado em 26/04/2016 às 11h08

A estimativa de vendas para o Dia das Mães da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de queda de 4,1% em 2016. Se confirmada, este será o pior desempenho da data – apontada como o segundo principal período de vendas do varejo – desde 2004.

Apesar da previsão de queda, a entidade estima que a data comemorativa irá movimentar cerca de R$ 5,7 bilhões neste ano.

Entre as opções de presentes apontadas na pesquisa, destacam-se artigos de uso pessoal e doméstico, que devem apresentar um aumento de 4,4% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano passado. Vestuário, calçados e acessórios também mostram crescimento, de 2,3%.

“Menos dependentes das condições atuais de crédito e com variações de preços menos acentuadas nos últimos meses, as vendas nesses dois segmentos, caracterizados por tíquetes médios mais baixos, deverão responder por quase dois terços (65,8%) de toda a movimentação do varejo nessa data em 2016”, afirmou o economista da CNC Fabio Bentes, em nota.

Emprego
A expectativa de contratação de trabalhadores temporários para o Dia das Mães também mostrou queda, 5,6% em comparação com o mesmo período do ano passado. É prevista oferta de 25,6 mil vagas em todo o comércio do país.

A entidade ressalta que isso corresponde ao mesmo patamar observado em 2012, quando foram geradas 25,4 mil oportunidades.

O setor de vestuário deve ser o que ofertará o maior número de chances de emprego, 14,7 mil ou 57,1% do total, informou a CNC, seguido do ramo de hiper e supermercados, o maior empregador do varejo brasileiro, segundo a entidade. A oferta de vagas deve totalizar 4,6 mil postos temporários.

G1

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