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Rede Municipal garante vagas para bebês com microcefalia

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publicado em 11/04/2016 às 15h36
Iolanda Barbosa, secretária de Educação

A política de assistência aos bebês com microcefalia e às suas famílias, desenvolvida pela Prefeitura de Campina Grande, e que conquistou repercussão internacional, ganhará um reforço nos próximos dias por meio da Secretaria de Educação do Município (Seduc). Segundo a secretária de Educação, professora Iolanda Barbosa, os bebês de Campina Grande que nasceram com microcefalia terão vaga assegurada nas creches da rede municipal, se assim desejarem seus familiares.

Conforme levantamento preliminar da Seduc, dez bebês já podem ser matriculados nas creches com berçário, uma vez que já possuem a idade mínima necessária, que é de quatro meses.

Para que essas crianças possam ser acolhidas da maneira adequada, a Seduc promoverá nas próximas semanas uma formação sobre a microcefalia e outras síndromes, voltada para os professores e pessoal de apoio que atuam nas onze creches com berçário. O trabalho será ministrado pelos profissionais do Ambulatório de Microcefalia, instalado no Hospital Municipal Pedro I, pioneiro na assistência em saúde aos bebês e seus familiares, e por uma especialista convidada pela Seduc.

“Entendemos que, independente da escolha das mães em matricular as crianças na creche, nesses primeiros meses de vida, a oferta das vagas precisa ser garantida enquanto política pública de inclusão. Para isso, precisamos nos preparar”, declarou Iolanda.

Antes mesmo do início da formação a secretária de Educação (Iolanda Barbosa), a gerente da Educação Infantil da Seduc (Francilene Nogueira) e a coordenadora de Educação Especial (Iara Moraes), visitaram o ambulatório para conhecer o trabalho realizado com essas crianças e começar a entender quais os cuidados necessários para que esses bebês sejam acolhidos com segurança e possam desenvolver suas habilidades.

Também participaram da visita as professoras e técnicas da creche Isabele Barbosa da Silva, localizada no bairro Pedregal, região onde foi detectado o primeiro caso de bebê com a idade mínima para ingresso nos berçários. As mães que tiverem interesse em matricular os bebês poderão procurar uma das onze creches, com berçário, para se informar sobre os procedimentos de matrícula e acolhimento.

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