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Cirurgião é indiciado por falsidade de atestado em caso de modelo morta

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publicado em 07/03/2016 às 11h51
atualizado em 07/03/2016 às 08h54

A Polícia Civil indiciou o cirurgião Wagner Moraes por falsidade de atestado médico no caso que resultou na morte da modelo Raquel Santos, de 28 anos, em janeiro desse ano. A jovem teve uma parada cardiorrespiratória depois de aplicar ácido hialurônico, que é um preenchimento no rosto para corrigir o chamado bigode chinês — marcas de expressão do sorriso.

Segundo o delegado Mario Jose Lamblet dos Santos, o médico não fazia o acompanhamento efetivo do estado de saúde da modelo e não poderia ter emitido o seu atestado de óbito.

“Ela foi a duas consultas com o médico. A primeira dias antes do procedimento e a segunda no dia do procedimento. Dentro da investigação a gente descobriu que ele só ficou sabendo que ela fazia uso de anabolizante para animal no momento que foi constatada a morte dela no hospital”, destacou o delegado.

Ainda segundo ele, a primeira fase do inquérito constatou a irregularidade apenas da declaração do atestado de óbito que o cirurgião emitiu. “Em relação a morte, ainda estamos na pendência do laudo complementar do IML, que dirá se houve vinculação da morte com o procedimento realizado”, disse Lamblet.

Após sofrer a parada cardiorrespiratória, Raquel foi levada para o Hospital de Icaraí. “No hospital, ainda foi sugerido pelos médicos que fizeram atendimento que o corpo fosse remetido ao IML para fazer o laudo da causa da morte”, advertiu o delegado, ressaltando que o cirurgião Wagner resolveu emitir o atestado. “Ele alega que resolveu fazer isso porque sentiu pena da família”.

O inquérito foi remetido ao Ministério Público, que pode pedir novas diligências.

G1

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