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Operação tenta prender suspeitos de integrar milícia no Rio de Janeiro

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publicado em 19/02/2016 às 08h44

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Federal e a SEAP, deflagraram, na manhã desta sexta-feira (19), a Operação Ali Babá. Segundo o MP, o objetivo é cumprir mandados de prisão preventiva contra 11 pessoas envolvidas em um esquema de roubo, receptação e desmanche de carros. Eles são acusados pelos crimes de organização criminosa (milícia), latrocínio, roubo, peculato e adulteração de sinal de veículo automotor. Também serão cumpridos 15 mandados de busca e apreensão.

De acordo com a denúncia, o bando era liderado pelo presidente da Companhia de Serviços Públicos de Cabo Frio (Comsercaf), Hugo Jorge de Almeida Gonçalves, e atuava no Rio de Janeiro, na Baixada Fluminense e na Região dos Lagos, em especial nas cidades de Campos dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio.

Seus integrantes praticavam roubos e furtos de veículos e caminhões, visando à posterior revenda para ferros-velhos e receptadores na região de Campos (sempre mediante graves ameaças com o uso de armas), além de roubos a casas lotéricas e homicídios encomendados.

As investigações tiveram início a partir de um latrocínio cometido em julho de 2004, na rodovia RJ-124 (Via Lagos). Dois policiais militares transportavam R$ 6 milhões, a serviço da Trans Expert Vigilância, a bordo de um Toyota Corolla, quando foram abordados a tiros de fuzil disparados por membros da milícia. Valério Albuquerque Mello Filho, que dirigia o veículo, morreu. O outro PM se jogou do carro em movimento e escondeu-se no mato, escapando dos disparos. Do total transportado, R$ 4 milhões foram roubados.

A operação conta com a participação de 85 homens e 25 viaturas das Polícias Civil, Militar e Federal.

G1

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