João Pessoa, 26 de janeiro de 2016 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A Justiça decretou a prisão temporária do ex-marido de Fernanda Pimenta Cerqueira, de 36 anos, acusado de ser o responsável pelo assassinato da estudante. O corpo foi encontrado no último sábado (23), as margens da rodovia Rio-Santos, e a identidade da jovem foi confirmada por uma tatuagem no pé direito, já que o corpo estava em avançado estado de decomposição.
Fernanda Pimenta Cerqueira completaria 37 anos em março. Ela nasceu em Itapeva, no interior de São Paulo, onde a família continua morando, mas vivia há mais de dez anos em Guarujá. Segundo familiares, ela havia se separado do marido em novembro do ano passado. O casal tinha uma filha.
No local onde o corpo foi encontrado, às margens da rodovia Rio-Santos, os policiais encontraram também um brinco que era usado por Fernanda. O celular e outros pertences da estudante que podem ajudar no entendimento do crime ainda não foram achados.
O ex-marido da vítima está preso desde a última quinta-feira (21) e não teve a identidade revelada. O caso corre em segredo de Justiça.
Hospital das Clínicas
Ainda abalado e com poucas respostas sobre a morte da filha, Pimenta aguarda agora um laudo do IML do Hospital das Clínicas de São Paulo, já que devido o avançado estado de decomposição, no primeiro exame não foi possível emitir detalhes sobre a causa da morte. Enquanto o resultado não sai, ele disse que está buscando na fé forças para seguir em frente.
Enterro digno
Um dos irmãos de Fernanda que acompanhou o pai durante a passagem no IML de Santos disse que a família esperava o retorno da estudante de outra maneira. “Só queremos dar um enterro digno para ela”, desabafou Aderbal Moraes Pimenta.
Sobre o possível assassino da irmã, Aderbal também prefere manter cautela. Ele revelou que a polícia deve ouvir um novo depoimento do ex-marido, mas ainda não há pistas do que pode acontecer. “Brigas todo casal tem. Como vivíamos longe, não sabemos muito bem. Conversamos com ele [ex-marido] e ele disse que lamenta e chora. Mas a polícia vai saber o que fazer. Queremos que o culpado pague”, acrescentou.
Podcast da Rede Mais - 23/04/2024