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Em livro, papa pede uma Igreja próxima a divorciados e gays

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publicado em 12/01/2016 às 20h29
PHILADELPHIA, PA - SEPTEMBER 27: Pope Francis visits Saint Charles Borromeo Seminary to address international bishops, September 27, 2015 in Philadelphia, Pennsylvania. After visiting Washington and New York City, Pope Francis concludes his tour of the U.S. with events in Philadelphia on Saturday and Sunday. (Drew Angerer/Getty Images)

A igreja deve se mostrar próxima a todos, inclusive de divorciados e gays, conforme as reflexões do papa Francisco em seu livro, escrito pelo jornalista italiano Andrea Tornielli com base em uma entrevista do pontífice e que teve nesta terça-feira o seu lançamento mundial.

A obra, baseada em perguntas breves e simples respondidas extensamente pelo papa com várias lembranças e episódios de sua vida, já foi qualificado como a encíclica sobre a misericórdia que o pontífice sempre quis escrever.
“O nome de Deus é Misericórdia”, que chega hoje às livrarias de 86 países, é também uma espécie de “manifesto” do Ano Santo que começou em novembro do ano passado sobre este tema. Um fato curioso é que o papa escreveu de próprio punho o título do livro nos seis idiomas em que ele foi lançado (português, inglês espanhol, italiano, francês e alemão).

O jornal La Stampa explica, para Francisco, a Igreja tem que aquecer “o coração das pessoas com a proximidade”. E as respostas do papa comprovam isso.

“A pessoa não é definida apenas por sua tendência sexual: Não esqueçamos que somos todos criaturas amadas por Deus, destinatárias de seu infinito amor. Eu prefiro que as pessoas homossexuais venham se confessar, que fiquem próximas do Senhor, que possamos rezar juntos”, diz ele sobre a posição da Igreja com relação aos homossexuais.

Terra

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