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Superintendente do Incra chama pedido do MPF de ‘esdrúxulo’

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publicado em 11/12/2015 às 13h39
atualizado em 11/12/2015 às 12h26
Cleofas Caju é alvo de denúncia do Ministério Público Federal

Superintendente regional do Incra na Paraíba, Cleofas Caju classificou de esdrúxulo o ‘alarde’ que o Ministério Público Federal (MPF) em Sousa fez ao divulgar o ajuizamento de uma ação, com pedido de afastamento dele do cargo, já com prejulgamento de condenação. Caju destacou que houve o ajuizamento de uma ação, mas ainda não começou a tramitar na Justiça Federal.

 “Não houve desvio de recursos públicos, nem quaisquer outras irregularidades na nossa gestão que venham macular a imagem do Incra, ou comprometer o bom andamento da reforma agrária no estado. O que aconteceu foi um suposto atraso no envio de informações ao MPF”, afirmou Caju.

Na notícia divulgada pelo Ministério Público, conforme Caju, existe uma contradição em relação às datas. Segundo o texto, as respostas aos ofícios, com as explicações solicitadas, chegaram ao MPF em Sousa em 5 e 14 de agosto de 2015. Mas, contraditoriamente, o mesmo texto diz que o MPF concedeu ao superintendente novos prazos de respostas no período de 5 de novembro de 2014 a 18 de setembro de 2015 (mais de um mês após o envio dos ofícios com as respostas). Portanto, as respostas teriam sido encaminhadas ao MPF antes do término do último prazo.

O superintendente disse ainda que os problemas tratados nos ofícios, para os quais o MPF alega não ter recebido respostas dentro dos prazos, já foram solucionados e que a suposta demora no envio de informações não causou nenhum prejuízo para a reforma agrária.

Caju disse também que todos os ofícios do MPF que chegaram ao seu gabinete foram encaminhados aos setores competentes – a maior parte deles à Divisão de Desenvolvimento de Assentamentos –, aos quais competia subsidiar as respostas solicitadas.

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