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sessão tumultuada

Estudantes invadem plenário da Assembleia e são retirados pela PM

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publicado em 09/12/2015 às 20h14
atualizado em 09/12/2015 às 17h16

A sessão da tarde desta quarta-feira (9) na Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo do Estado, em Salvador, foi interrompida após uma manifestação que terminou em tumulto e invasão ao plenário. A Polícia Militar atuou para a retirada de manifestantes.

A situação começou quando estudantes invadiram o comitê de imprensa que fica dentro do plenário. A PM e os seguranças da Casa entraram no espaço para retirá-los, quando começou a confusão. A polícia conseguiu retirar alguns estudante à força. Outros manifestantes pularam a mureta que separa o comitê do plenário.

Os estudantes que conseguiram acessar o plenário permaneceram no local onde ficam os deputados e a sessão foi interrompida. Por volta das 16h15, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, negociava com os estudantes para que deixassem a área.

Logo depois de uma breve negociação, os manifestantes deixaram o espaço, mas o clima continuou tenso.

Durante o tumulto envolvendo a polícia, alguns estudantes saíram com as camisas rasgadas.

Os estudantes que acompanhavam a sessão protestam contra o Projeto de Lei 21.624, que compõe a pauta de votações do dia. Esse documento institui o Plano Estadual de Auxílio Permanência aos estudantes das universidades públicas estaduais.

Os manifestantes dizem que esse plano irá dificultar o acesso dos discentes aos benefícios de assistência estudantil.

“Traz várias condicionantes. Por exemplo, o aluno não pode ser reprovado em duas disciplinas, senão perde o direito ao benefício”, disse o estudante Diego Brito, que integra o movimento.

Servidores
O projeto de lei que modifica o regime de concessão de vantagens no funcionalismo público da Bahia não será votado nesta quarta-feira, segundo anunciou em plenário o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Marcelo Nilo, por volta das 15h. A votação estava na ordem do dia, o que gerou uma série de protesto dos servidores estaduais e paralisação das categorias profissionais.

O projeto de 21631/2015 pode alterar a estabilidade financeira, férias e licença-prêmio do funcionalismo público, segundo informou o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia (Sinpojud). Os servidores criticam ainda a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 148/2015, que também trata do tema e que deve ser votada a partir do dia 7 de janeiro.

“Nunca esteve programado votar o projeto dos servidores hoje. Só votaremos, se tudo correr bem, depois do dia 7 de janeiro, depois da votação da PEC. Foi um equívoco do diretor do site, mandei retirar. O projeto está na ordem do dia. Não posso retirar nenhum projeto da ordem do dia, mas só será votado depois da votação da PEC”, disse Marcelo Nilo. Durante a fala, Nilo era interrompido pelas manifestações dos servidores que ocupavam as galerias.

G1

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