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SUSPEITO DE DESVIAR DINHEIRO

Após passar mal e ser internado em MT, ex-deputado volta para a prisão

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publicado em 05/12/2015 às 12h44

O ex-deputado estadual José Geraldo Riva, preso há quase dois meses por suspeita de desviar verba da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) durante o período em que ocupou o cargo de presidente da instituição, recebeu alta médica na manhã deste sábado (5) em um hospital particular de Cuiabá, onde estava internado desde quinta-feira (3) apóssucessivas crises de labirintite desde terça-feira (1º), de acordo com a assessoria de imprensa da filha dele, deputada estadual Janaína Riva (PSD).

Segundo a assessoria, o ex-deputado ficou internado no hospital com infecção viral respiratória que acabou agravando as crises de labirintite. Em nota, a assessoria explicou que José Riva ‘precisou ser internado para conter a infecção e até que os seus batimentos cardíacos também voltassem ao normal, uma vez que se mantinham muito abaixo do considerado ideal’.

Ainda conforme a nota, o ex-deputado, que responde a mais de 100 ações na Justiça, já retornou ao Centro de Custódia de Cuiabá(CRC). Riva deve continuar com as medicações diárias na unidade prisional, além de ter um acompanhamento médico.

Histórico
Riva foi preso no dia 13 de outubro durante a segunda fase da Operação Metástase, do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que apura desvio de dinheiro dos cofres da Assembleia Legislativa por meio da extinta verba de suprimentos.

Essa foi a terceira  vez que ele foi preso neste ano. Nas outras duas vezes, ele havia ido parar atrás das grades durante as operações Imperador e Ventríloquo, também do Gaeco. Deputado estadual por cinco mandatos consecutivos, Riva foi preso pela primeira vez em maio de 2014, durante a operação Ararath, da Polícia Federal, mas foi solto poucos dias depois por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em fevereiro de 2015, voltou a ser preso, mas durante a operação Imperador, do Gaeco, acusado pelo Ministério Público (MPE) de ter liderado quadrilha que desviou R$ 62 milhões da Assembleia Legislativa. Foi libertado pouco mais de quatro meses depois, por decisão do STF.

Uma semana depois de ter sido solto teve a prisão novamente decretada, durante a operação Ventríloquo, também do Gaeco, sob a acusação de desvio de R$ 10 milhões dos cofres da ALMT.

G1

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