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Prisão temporária de dois presos na 20ª fase da Lava Jato vence nesta sexta

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publicado em 20/11/2015 às 11h37

A prisão temporária de Roberto Gonçalves, ex-gerente executivo da Petrobras, e de Nelson Martins, suposto operador financeiro, vence nesta sexta-feira (20).

Os investigados foram presos na 20ª fase da Lava Jato no estado do Rio de Janeiro e estão detidos na superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba. Eles devem prestar depoimento à PF na manhã desta sexta.

A prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva – sem prazo definido. O pedido de prorrogação ou conversão pode ser feito pela PF ou pelo Ministério Público Federal (MPF) e depende da autorização da Justiça. Caso nenhum dos órgãos faça o pedido, os presos serão soltos.

Roberto Gonçalves e Nelson Martins são suspeitos de participação no esquema criminoso de fraude, corrupção e desvio de dinheiro. O objetivo da 20ª etapa da operação é buscar provas documentais sobre crimes cometidos dentro da petrolífera.

James Walker Junior, advogado que representa Roberto Gonçalves, explicou que o cliente participava tecnicamente dos contratos firmados pela Petrobras.

“Todas as gerências de todas as diretorias participam de todos os contratos da Petrobras. E ele, como um técnico, participou tecnicamente de todos estes contratos (…)  Mas ele não teve ingerência em todos esses contratos”, disse o advogado.

O advogado disse também que vai esperar ter acesso à decisão da Justiça Federal de prender Roberto Gonçalves para analisar se vai recorrer ou não.

G1

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