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Ruy Carneiro diz que voto impresso é avanço

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publicado em 20/11/2015 às 10h27
atualizado em 20/11/2015 às 07h29

O presidente do PSDB na Paraíba, Ruy Carneiro, acredita que a partir de 2016 as eleições terão maior transparência no Brasil com a instituição do voto impresso, previsto na minirreforma eleitoral, aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O projeto de lei que trata do voto impresso havia sido vetado pela presidente Dilma Rousseff, mas o veto foi derrubado na última quarta-feira pelo Congresso Nacional.

Ruy ressalta a importância do voto impresso para legitimar o  processo eleitoral e consolidar a democracia. “É um recurso que só traz transparência com a oportunidade de se conferir o resultado do pleito, caso se julgue necessário. Sem dúvida, representa um avanço inquestionável para nossa democracia”, avaliou.

Com a instalação do voto impresso o eleitor poderá conferir seu voto e em qualquer tempo que for solicitada uma auditoria será possível confirmar o resultado. O voto impresso não deve ser confundido com antigo voto em papel. O eleitor votará na urna eletrônica e a impressão será emitida, mas ficará guardada em segurança pela Justiça Eleitoral.

Auditoria – O presidente do diretório estadual do partido lembrou que uma auditoria realizada pelo PSDB nacional revelou que o atual sistema eleitoral brasileiro é vulnerável. De acordo com a direção nacional dos tucanos, “o levantamento, feito com a participação de peritos e especialistas da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) mostrou que os procedimentos de perícia previstos em leis e os regulamentos da Justiça Eleitoral são “insuficientes para a garantia da transparência do processo de eleições”.

O resultado da auditoria indica que “o sistema eletrônico de votação imposto pelo TSE não foi projetado para permitir auditoria externa independente e efetiva, já que o modelo de auditoria é comandado pela própria Corte, e não se encaixa em nenhum dos modelos reconhecidos internacionalmente. Com isso, não é possível concluir se houve ou não fraude nas eleições de 2014”.

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