João Pessoa, 23 de setembro de 2015 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora

PSB vira oposição a Dilma e pode apoiar impeachment; RC é contra

Comentários: 0
publicado em 23/09/2015 às 00h43
atualizado em 23/09/2015 às 04h22

Encontro da bancada do PSB realizado nesta terça-feira, que contou com a presença dos governadores Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal, Paulo Câmara, de Pernambuco, e Ricardo Coutinho, da Paraíba, anunciou a nova posição do partido, que é de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Entendemos que é um governo moribundo, temos que encontrar um meio de o país não sangrar por muito tempo”, disse o presidente da legenda, Carlos Siqueira.

Mais do que isso, o PSB também anunciou apoio ao impeachment da presidente Dilma. “Há uma tendência bastante forte de que se o impeachment chegar ao plenário da Câmara ele será aprovado também pela nossa bancada”, afirmou Siqueira.

O governador Ricardo Coutinho se posicionou contra a posição do partido, mas foi voto vencido no encontro

Leia, abaixo, material distribuído pela legenda:

Parlamentares do PSB defendem ida para oposição e Executiva Nacional é convocada

PSB – 22/09/2015

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) deve deixar a posição de independência e assumir postura de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. Esta é a opinião das bancadas socialistas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, que será submetida na próxima semana pelo presidente da legenda, Carlos Siqueira, à Executiva Nacional.

Caberá ao colegiado definir a posição oficial do partido em relação ao governo federal. “Entendemos que é um governo moribundo, temos que encontrar um meio de o país não sangrar por muito tempo”, afirmou Siqueira, após o encontro nesta terça-feira, 22, em Brasília, que reuniu também os governadores Rodrigo Rollemberg (DF), Paulo Câmara (PE) e Ricardo Coutinho (PB).

No encontro, a maioria dos parlamentares se disse favorável a um eventual pedido de impeachment da presidente da República caso venha a ser colocado em votação. “Há uma tendência bastante forte de que se o impeachment chegar ao plenário da Câmara ele será aprovado também pela nossa bancada”, afirmou Siqueira.

Os congressistas também concordaram em votar contra a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), proposta pelo governo com o objetivo de tentar cobrir o rombo nas contas públicas. “Ninguém aprova a CPMF”, afirmou o presidente do PSB.

Na reunião, os governadores do PSB se disseram preocupados com o impacto da crise sobre Estados e municípios, relataram as dificuldades em sua gestão e deram detalhes sobre as medidas adotadas nas últimas semanas para tentar reverter o quadro.

Brasil 247

Leia Também