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SEM REPRESENTAÇÃO

Carlos Fábio diz que OAB-PB defende projetos pessoais

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publicado em 16/09/2015 às 11h45
atualizado em 16/09/2015 às 11h17
Carlos Fábio

O advogado Carlos Fábio, presidente da Caixa dos Advogados e pré-candidato à presidência da OAB, Seccional Paraíba, afirmou que a OAB vive um grande “apagão”, voltou a proclamar profundas mudanças na gestão e declarou que os mais de 20 mil advogados inscritos querem que a entidade seja dirigida por quem vive da advocacia e para a advocacia, e não por quem tem a advocacia como uma segunda opção de vida. Carlos Fábio defendeu uma OAB livre e disse que a harmonia entre instituição e poderes constituídos não pode e nem deve ser confundida com intimidade, porque pode pôr em xeque toda a representação institucional da categoria.

“É preciso mudar a OAB por completo, devolvendo-a aos advogados e advogadas, resgatando o seu passado de lutas em prol das verdadeiras causas da advocacia e da própria sociedade, de forma ativa e altiva, sem amarras com quem quer que seja”, afirmou Carlos Fábio ao acrescentar que a instituição atravessa um de seus piores momentos.

Para Carlos Fábio, a atual gestão não representa a advocacia paraibana, simplesmente porque preteriu o interesse coletivo em detrimento de interesses outros e projetos pessoais de alguns de seus dirigentes, que misturaram representação institucional com ativismo político-partidário. “A casa que um dia foi do advogado, lastimavelmente foi transformada em quintal das vaidades e abrigo de outros interesses, por isso buscamos uma OAB forte, combativa, representativa, independente e que promova a valorização da advocacia”, arrematou.

Carlos Fábio revelou que tem percorrido escritórios e mantido diversas reuniões com advogados e advogadas paraibanas, e que o projeto de resgate da OAB vem recebendo cada vez mais apoio, o que, na opinião dele, evidencia a aspiração por mudanças no comando da instituição. O advogado disse que é urgente cobrar do judiciário mais juízes e servidores para melhorar a prestação jurisdicional, bem como, por outro lado, que as custas judiciais, reconhecidamente uma das mais altas do país, possam ser revistas, sem esquecer da tabela de honorários.

“É imprescindível a garantia da integralidade dos honorários advocatícios na justiça do trabalho, sem que o profissional sofra qualquer tipo de constrangimento. E, claro, o jovem advogado é outra preocupação, porque inexiste qualquer projeto que contemple esse importante segmento. Enfim, muita coisa resta ser feita, e precisamos agir o quanto antes, daí nossa gestão assumir o compromisso de reconstruir a OAB e resgatar o seu papel institucional perante a categoria e a sociedade”, finalizou.

MaisPB com Assessoria

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