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EM 10 ESTADOS

Funcionários da Petrobras param atividades por 24h nesta sexta

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publicado em 24/07/2015 às 13h44

Funcionários da Petrobras fazem paralisação de 24 horas nesta sexta-feira (24) em pelo menos dez estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. A categoria protesta contra o corte de investimentos na estatal e propostas de mudanças no marco regulatório do pré-sal.

O movimento acontece no mesmo dia em que ocorre uma reunião do Conselho de Administração na sede da Petrobras, que prevê discutir questões relacionadas a desinvestimentos da petroleira.

Os manifestantes são contra a demissão de terceirizados e o novo Plano de Negócios da Petrobras, que prevê cortes de US$ 89 bilhões nos investimentos e despesas, explica o sindicato de petroleiros no Espírito Santo, o Sindipetro-ES. Além disso, questionam a venda de ativos da estatal, que pode reduzir em R$ 57 bilhões o patrimônio.

Os sindicalistas criticam ainda o Projeto de Lei do Senado (PLS) 131, do senador José Serra(PSDB-SP), que prevê a retirada da participação mínima na exploração de campos de petróleo do pré-sal. Atualmente, a lei de partilha prevê participação mínima de 30% da Petrobras na exploração dos campos de petróleo.

Em nota, a estatal informou que, em algumas unidades, houve registro de bloqueios na entrada dos empregados, gerando atrasos, assim como corte de rendição de turno. “As atividades da empresa estão dentro da normalidade, sem prejuízo à produção, estando preservada a segurança das instalações da companhia e de seus trabalhadores”, afirmou.

Servidores da Petrobras e trabalhadores de empresas terceirizadas da estatal no Amazonas aderiram à paralisação nacional. Nesta manhã, um grupo de funcionários realizou ato na Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no bairro Distrito Industrial, Zona Sul de Manaus. Segundo o sindicato, cerca de 750 funcionários participaram do movimento grevista no estado.

O sindicato dos petroleiros na região disse que não há cálculo de prejuízos por conta das 24h de paralisação. O movimento, de acordo com o sindicalista Acássio Viana, atinge as bases operacionais e administrativas em Manaus e Coari.

G1

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