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Wilson critica projetos da PMJP: “não saíram do papel”

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publicado em 15/07/2015 às 16h24
atualizado em 15/07/2015 às 14h12

O deputado federal Wilson Filho (PTB) criticou, nesta quarta-feira (15), durante pronunciamento na Câmara dos Deputados, a falta de planejamento e de projetos da Prefeitura de João Pessoa (PMJP) na área de mobilidade urbana. Wilson também cobrou a elaboração do Plano de Mobilidade e lembrou que nada foi feito, mesmo com a liberação de R$ 1 bilhão repassado pelo Governo Federal à gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PT).

Ele citou como exemplo, o projeto para a instalação do BRT (ônibus de tráfego rápido), que chegou a ser anunciado várias vezes pela Prefeitura, inclusive alvo de disputa de terreno para a construção de um terminal em Mangabeira, mas que, passados três anos de gestão, nada foi executado .

“João Pessoa caminha para 1 milhão de habitantes, mas infelizmente não está preparada para isso. O prefeito, durante a campanha, prometeu trabalhar por melhorias na área da mobilidade e nada foi feito até agora. Os projetos prometidos não saíram do papel. A falta de investimento e de ações efetivas já afetam diretamente a vida da população que sofre com os problemas devido a total falta de gestão, de responsabilidade e de planejamento”, destacou o deputado.

O parlamentar argumentou ainda que a ausência de ações e de planejamento da PMJP na área da mobilidade, levou o Ministério Público Estadual a acionar a Prefeitura pelo descumprimento do prazo para a conclusão do Plano de Mobilidade e pediu providências ao Ministério das Cidades, que suspendeu o repasse de verbas para o município. “Registro as palavras do promotor João Geraldo, que destacou, ao invés de apresentar o Plano, a Prefeitura prefere realizar intervenções pontuais, transformando o trânsito de João Pessoa numa verdadeira cocha de retalhos”, criticou.

Aumento das passagens – Wilson Filho lembrou ainda que na última sexta-feira (7), a Prefeitura concedeu o segundo aumento do ano na tarifa das passagens do transporte coletivo. “O trabalhador já vive sacrificado com essa crise, devido ao aumento da cesta básica, da energia elétrica e agora precisa conviver com um segundo reajuste no preço das passagens. Um aumento de mais de R$ 0,40 em cinco meses. Os estudantes protestaram e a população está revoltada porque não vê o retorno em melhores serviços”, disse.

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